Diretora de chocalho da Dragões do Castelo analisa estreia: "Desafio é imenso"
Por Rodrigo Cirilo em 03/02/2024 às 22:25
Com 19 anos, mas já experiente no Carnaval de Santos, Isabelle Clemente assumiu a responsabilidade de ser diretora de chocalho da bateria Sinfônica do Dragão, da Dragões do Castelo, agremiação do Grupo de Acesso.
“Sempre desfilei desde pequenininha, desde os meus, 6 anos, 4 anos. Na Dragões é meu primeiro ano, e já como diretora. Foi uma responsabilidade que assumi em cima da hora, do nada, a menos de um mês para o carnaval”.
Isabelle conta que o Mestre Mimiu foi crucial para a decisão. Ele já a acompanhava em outros carnavais. No entanto, a jovem era fiel a Mãos Entrelaçadas, escola extinta no ano passado.
“Mimiu sempre me fez convites para vir tocar, e eu nunca conseguia, por conflitar nos horários de ensaio. Esse ano ele me chamou mais uma vez, e resolvi me entregar de corpo e alma”.
Contudo, a jovem chegou na escola como uma ritmista comum. Aliás, a escola nem iria ter diretores de agogô, chocalho e tamborim.
“Ele falou: ‘Preciso da sua ajuda, da sua colaboração e do seu maior talento’. Fiquei assustada mas aceitei ser diretora de chocalho e agogô. O desafio é imenso”.
Apesar da apreensão da responsabilidade assumida, a diretora iniciante confia no árduo trabalho da Sinfônica do Dragão para contagiar os foliões.
“Vamos trazer um estilo muito legal, com batidas diferentes. As bossas são muito viciantes, você faz uma vez e depois não quer parar mais. A Dragões vai dar show na avenida, merecemos estar no Grupo Especial”.
O enredo da agremiação é Maioral do Samba – Daniel Feijoada. A escola possui 700 componentes, 11 alas e duas alegorias.