Autor de ataque a base da PM em Guarujá possui duas condenações por furto e roubo

Por Santa Portal em 19/10/2024 às 06:00

Divulgação
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Capturado na sexta-feira (18), um dos acusados de participar do ataque à base comunitária da Polícia Militar (PM), na Vila Zilda, em Guarujá, já foi condenado pelos crimes de roubo e furto, mas não era procurado da Justiça.

Localizado em uma casa no bairro Cachoeira, situada perto da base da PM, Nicolas dos Santos, de 25 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça em razão do ataque à unidade policial, ocorrido na manhã de segunda-feira (14).

Por esse episódio, o rapaz é acusado do crime de tentativa de homicídio. Imagens de câmeras de segurança mostram ele na garupa de uma moto, cujo piloto passou pela frente da base comunitária.

Nesse momento, a dupla disparou cerca de três vezes contra a unidade da PM. Ninguém ficou ferido com os disparos, que danificaram uma vidraça da base policial. Em seguida, os criminosos fugiram em direção à comunidade da Cachoeira.

Reprodução/Guarujá Mil Grau

Na terça-feira (15), a moto usada no ataque foi achada abandonada em um matagal próximo ao Monte Cabrão, na Área Continental de Santos. Produto de roubo em Santos, ela é uma Yamaha XTZ 250 Lander azul.

A captura Nicolas foi realizada por patrulheiros do 2° Batalhão de Polícia de Choque, da Capital. A identificação do acusado ocorreu após a análise de câmeras de segurança, que filmaram a fuga da dupla na moto, e do encontro da Yamaha.

Antecedentes

A primeira condenação imposta a Nicolas, em agosto de 2018, foi de cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado. Ela se refere a um roubo cometido em 14 de novembro de 2017, na Praia de Pernambuco.

Nicolas arrancou uma corrente do pescoço de um idoso que saía do mar e o empurrou, fazendo-o cair na areia. A condenação da 2ª Vara Criminal de Guarujá foi mantida pela 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em abril deste ano, Nicolas foi novamente foi condenado, desta vez, por tentativa de furto qualificado e corrupção de menor. Acompanhado de um comparsa adolescente, ele tentou subtrair cerca de 30 metros de cabos de telefonia no Centro de Guarujá.

O juiz Thomaz Correa Farqui, da 1ª Vara Criminal de Guarujá, condenou Nicolas a um ano e dois meses de reclusão. Porém, como o réu estava preso desde a data do furto (19 de outubro de 2023), ou seja, por tempo superior a 20% da sanção, ele foi solto.

“Considerando a detração, nos exatos termos do artigo 387, parágrafo 2º, do Código de Processo Penal, estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento da pena”, decidiu o juiz. Detração é o desconto do tempo de prisão provisória do montante da pena. (EF)

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