16/12/2025

Casares promete rigor em apuração após escândalo com diretores no São Paulo

Por Folhapress em 16/12/2025 às 17:19

Rubens Chiri/SPFC
Rubens Chiri/SPFC

Presidente do São Paulo, Julio Casares se pronunciou publicamente sobre o escândalo de camarote pela primeira vez.

Casares publicou uma nota oficial nas redes sociais, na qual chamou o áudio em que um diretor e sua ex-esposa admitem um esquema de comercialização ilegal de ingressos para o show da Shakira de “lamentável”.

O mandatário só se pronunciou cerca de 34 horas depois da revelação do áudio pelo ge, na manhã desta segunda-feira. O nome do superintendente geral Marcio Carlomagno, seu atual braço direito e apontado como possível sucessor para as eleições do ano que vem, também foi citado.

Douglas Schwartzmann, que negou acusações ao UOL, e Mara Casares estão afastados e sendo investigados por uma sindicância do clube. Carlomagno segue no cargo da superintendência geral do clube.

Como o UOL mostrou, o atual ‘turbilhão’ político contra o presidente movimentou a oposição do Conselho Deliberativo a iniciar a articulação de um pedido de cassação de seu mandato. O processo ainda é inicial e considerado “complexo” por fontes ouvidas.

Leia a nota oficial de Casares

“Tomei conhecimento da lamentável conversa telefônica em áudio gravado divulgado pela imprensa nesta segunda-feira, um dia muito triste para a instituição.

Só venho me manifestar agora, um dia inteiro após os fatos virem à luz, porque a prioridade é a de que tudo seja esclarecido e, se assim for necessário, as devidas medidas sejam tomadas.

Casos como este não podem passar sem serem devidamente esclarecidos, e isso será feito por meio da sindicância que foi instaurada imediatamente após a revelação do episódio. Este trabalho, está sendo feito em duas frentes: a primeira e mais importante é a auditoria externa, para que não haja nenhuma possibilidade de interferência política ou de influência de poder. Todos serão ouvidos e um relatório final dará ao Clube suas considerações e orientações de eventuais próximos passos. Em paralelo, a sindicância interna será tocada pelo departamento de compliance.

Não defendo e nem pratico prejulgamento e condenação prévia. Acredito no amplo direito à defesa. Mas ressalto que, seja qual for o resultado da sindicância, vamos agir com rigor com quem quer que eventualmente seja apontado com conduta inadequada no Clube. Não há e nem haverá favorecimento por proximidade, amizade, parentesco, função ou alinhamento político.

Não podemos conviver com malfeitos de nenhuma natureza.

Nenhuma pessoa é e nunca será maior que o São Paulo Futebol Clube.”

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