Vereador de PG é acusado de estupro, rachadinha e abuso de poder

Por Laila Aguiar em 16/09/2022 às 06:05

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A Câmara de Praia Grande instaurou uma Comissão Processante para analisar o pedido de cassação do vereador Whellinton Silva (PL). A comissão foi criada na última terça-feira (13) devido a denúncias de estupro, abuso de poder e “rachadinha” feitas pela denunciante Letícia Almeida Holanda de Albuquerque.

Durante a sessão, os integrantes da mesa leram a denúncia que dizia que o estupro teria acontecido no dia 2 de abril deste ano, após o vereador dar bebidas e levado a mulher para um apartamento. A denunciante faz uso de medicamentos, e por esse motivo teria ficado inconsciente.

De acordo com a denúncia, após o ocorrido, Letícia teria tido problemas psicológicos e teve que ser internada com urgência.

A denunciante foi chamada para ser assessora parlamentar do vereador e ganharia mais de R$ 12 mil, porém, desse valor ela só ficaria com R$ 2.400.

“O vereador Whellinton e sua esposa teriam prometido ascensão profissional para a vítima, com indicação para ser assessora parlamentar com remuneração R$ 2.400 mensais. No entanto, a remuneração real do assessor parlamentar é na quantia de R$ 12.285,81. A diferença devia ser devolvida ao vereador por meio de saques bancários ou pagamentos de boletos”, afirma a mesa da Câmara.

Os crimes configuram improbidade administrativa, corrupção ativa e peculato.

Com relação ao abuso de poder, a denunciante afirma que o vereador usou de sua função para solicitar que a Guarda Civil Municipal perseguisse a mulher.

De acordo com a Câmara de Praia Grande, a Comissão Processante que vai analisar a cassação do mandato do vereador Whelliton Augusto Silva é composta por três vereadores, sendo eles, Carlos Eduardo Barbosa (Presidente), Hugulino Alves Ribeiro (Relator) e Rômulo Brasil Rebouças (Membro).

A comissão terá 90 dias para concluir os trabalhos. O processo de cassação segue o rito estabelecido pelo artigo 5º do Decreto Federal 201/67.

O que diz o Vereador

Estou sendo vítima de uma armação política orquestrada por pessoas inescrupulosas que se aliaram à essa irresponsável.

No dia em que ela alega ter ocorrido o fato, saímos do local às pressas porque ela acabaria sendo agredida, pois se insinuava para os homens que estavam no local. Por pouco não houve agressão física.

Logo em seguida, fomos para meu apartamento e como ficou tarde, ela acabou dormindo, sendo que acordou bem cedo e foi embora.

Nos dias seguintes, continuou conversando normalmente conosco e só resolveu fazer essa denúncia descabida, 72 dias depois e logo após eu não nomea-la como assessora por incompetência.

Trata-se de pura vingança.

Quanto à “rachadinha”, é um outro absurdo. Como pode haver este ilícito, se nem mesmo houve nomeação.

As acusações de abuso de poder, que segundo ela eu utilizei meu cargo para acionar a Guarda Municipal, é até um insulto à nossa valorosa GCM.

Sigo certo que a justiça será feita e tanto essa irresponsável quanto os que estão por trás dessa armação, serão responsabilizados.

Por fim, quanto a abertura de comissão de ética para apurar um fato que não tem nenhuma prova, digo nenhuma prova, estou muito tranquilo.

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