Mortes caem 14,8% em agosto no estado de SP; até dia 15, óbitos podem chegar a 38 mil

Por #Santaportal em 02/09/2020 às 13:46

CORONAVÍRUS – O governo João Doria anunciou nesta quarta-feira (2) que, pela primeira vez, o estado de São Paulo fecha o mês com redução de mortes pelo novo coronavírus. As mortes caíram 14,8%, segundo a gestão Doria. Em agosto, foram 7.017 óbitos, contra 8.324 no mês de julho. “É o primeiro mês de registro de queda desde o início da pandemia. Os dados de hoje mantêm essa tendência, com taxa de ocupação em UTI estáveis, todas elas inferiores a 54%”, afirmou o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

De acordo com o governo, a projeção é que, até o dia 15 de setembro, o estado possa ter entre 33 mil e 38 mil mortes. Já em relação ao número de infectados, o estado poderá chegar a 1 milhão de casos. Atualmente, SP tem 826.331 casos e 30.683 óbitos. Ao longo dos últimos meses, os dados têm ficado dentro das projeções do comitê de contingência estadual, sempre com o número de casos e mortes próximo à borda inferior.

Desestatização
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a agenda de desestatização do governo federal “não foi bem no ano passado” e disse que sempre que o governo federal agir na direção de desestatização, terá o apoio do governo de São Paulo. No Estado, entre os projetos de infraestrutura que podem ser passados à iniciativa privada estão aeroportos e rodovias estaduais além do Porto de Santos, atualmente de controle do governo federal. “Estamos retomando obras da linha-6 laranja do Metrô graças à parceria público-privada”, disse Doria.

Segundo o governador, o País precisa de uma reforma administrativa e, na sequência, da reforma tributária, além de acelerar a agenda de desestatização para superar a crise econômicas causadas pela pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria disse que “o pior PIB da história do Brasil” deve fazer com que o Ministério da Economia e os Estados planejem adequadamente a retomada econômica, a geração de emprego e a nova trajetória da economia do País. “Maus governos se contaminam com gastos indiscriminados, emitem moeda indiscriminadamente, aumentam a dívida pública, fazem pedaladas fiscais, aceitam e promovem a corrupção e promovem cabides de empregos”, concluiu Doria.

Reforma administrativa do Estado
De acordo com Doria, a proposta de reforma administrativa estadual, encaminhada à Assembleia Legislativa do Estado, irá permitir o equilíbrio fiscal, a manutenção dos serviços públicos, assistência aos mais pobres e a atratividade de investidores nacionais e internacionais. A proposta prevê a extinção de órgãos estaduais e adequações orçamentárias das universidades.

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