Jovem de Guarujá é flagrado tirando a camiseta para aquecer cão em estação de metrô
Por Carolina Iglesias em 27/08/2020 às 12:23
ATO SOLIDÁRIO – Em tempos de pandemia, atitudes simples e nobres fazem toda a diferença. No último sábado (22), um guarujaense foi flagrado em uma estação do Metrô de São Paulo, tirando a própria camiseta para aquecer um cachorrinho que estava com frio. As imagens viralizaram na internet.
À reportagem do #SantaPortal, o promotor Felipe Paulino, de 33 anos, conta que estava na estação do metrô Jabaquara, na zona sul de São Paulo, quando avistou o animal tremendo. Neste dia, foi registrado na Capital paulista a temperatura mais baixa do ano, 8,2ºC.
Eu fiquei muito surpreso com toda a repercussão, porque foi um gesto tão simples. Nunca imaginei que essas imagens pudessem viralizar, afirmou o rapaz, que desconhecia das imagens, até a publicação em redes sociais, feita pelo irmão, Fernando Gabriel.
Felipe conta que tinha ido à Capital com o irmão e um amigo, para fazer compras na Rua 25 de Março. Assim que desceram do ônibus, eles se dirigiram até a bilheteria e, quando se preparavam para embarcar no metrô, se depararam com o cachorrinho tremendo de frio.
Ele tremia muito, até pensei que pudesse estar doente, tendo uma convulsão. Mas, quando cheguei próximo, ele abanou o rabinho. Percebi que ele estava mesmo com frio. Na hora, nem pensei. Tirei a minha camiseta e quis aquecê-lo.
Após a atitude, ele, o irmão e o amigo, subiram no metrô. O rapaz conta que nem imaginava que toda a ação tivesse sido gravada pelo irmão, que só foi publicar nas redes sociais no dia seguinte. Fiquei muito triste porque quando voltei, umas 17h, fui procurar o cachorrinho e não o encontrei, lamentou o rapaz que afirma não ter conseguido assistir ao vídeo, que circula na internet.
Apesar da repercussão, foi uma coisa simples. Queria ter feito mais por ele. Até agora não consegui assistir ao vídeo até o fim porque me emociono muito com o que aconteceu. Foi um ato de compaixão, relata o morador de Guarujá, que conta ter crescido com animais de estimação. Já adotei três cachorros, dois já morreram e tenho o Billy, que está comigo há dez anos.
