Governo do Estado continua discutindo pedido do Condesb para reabertura imediata da economia

Por #Santaportal em 28/05/2020 às 19:20

BAIXADA SANTISTA – Após um pedido dos prefeitos da região, o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) e o Governo do Estado de São Paulo ainda continuam dialogando sobre uma possível mudança de classificação da região para a fase 2 do Plano São Paulo, o que permitira o começo da retomada de algumas atividades econômicas.

Mais cedo, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, havia dito que a classificação da Baixada para a fase 1 foi definida após uma análise dos dados da região e que, por isso, o isolamento social mais rígido seria mantido.

Porém, o Jornalismo do Sistema Santa Cecília de Comunicação entrou em contato com o Governo do Estado, que informou que Vinholi está conversando com os prefeitos sobre o assunto. Além disso, a nota diz ainda que o ?Governo trabalhou a implementação de novos leitos e aumento da capacidade hospitalar?.

O governo estadual se posicionou afirmando ainda que o detalhamento das normas, protocolos e critérios de classificação do Plano São Paulo para retomada consciente dos setores produtivos considerados não essenciais será feito por meio de publicação no Diário Oficial do Estado.

Na noite de quarta-feira (27), o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, que é presidente do Condesb, questionou a avaliação feita pelo Governo do Estado. ?Nós discordamos dos números apresentados pelo Estado e todos os prefeitos da região, de forma unânime, pedimos que eles possam revisar essa classificação em caráter imediato. É inconcebível que a Capital esteja classificada em uma fase mais flexível do que a Baixada Santista. Os números da nossa região, embora sejam desafiadores, são muitos melhores do que os da Capital, que é o epicentro da Covid-19 no Brasil. Para estar na zona vermelha, teríamos que ter menos de três leitos de UTI por 100 mil habitantes, mas temos mais de 15. Números de casos e óbitos confirmados também não nos enquadram nessa fase. Houve um equívoco por parte do Governo do Estado. Se a Baixada for reclassificada, isso vai resultar em uma liberalidade maior da economia, uma retomada com muita responsabilidade, sem deixar de lado os critérios de segurança, com rigidez de regras, como uso de máscaras, distanciamento e uso de álcool em gel”, disse.

Caso haja uma mudança na classificação da Baixada Santista na fase do Plano São Paulo, imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios de rua e shoppings centers seriam autorizados a retomarem suas atividades, com restrições.

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