08/04/2015

Vereadores exigem investigação sobre consequências

Por #Santaportal em 08/04/2015 às 15:38

CUBATÃO – Por causa das graves consequências do incêndio no terminal de combustíveis da empresa UltraCargo, no bairro Alemoa, em Santos, que teve início na quinta-feira (2), e até o momento não foi apagado, Câmara de Cubatão instaurou umaComissão Especial de Vereadores (CEV).

Uma das maiores preocupações dos vereadores são a quantidade de poluentes no ar e como isso pode afetar a saúde da população, porque o incêndio se encontra próximo a divisa com o município. Outra questão é a mortalidade dos peixes no Rio Casqueiro.

Doda comenta como acredita que é obrigação da Casa fiscalizar e apurar as conseqüências do incêndio assim com a finalidade de tranqüilizar a população. O vereador ainda se mostrou preocupado se um incêndio, como ocorrido na Alemoa, fosse em Cubatão.

Ivan Hildebrando (PDT) lastimou o fato de o Legislativo não ter sido convidado para participar do comitê de crise, criado pela prefeita Marcia Rosa, que se reuniu na segunda (06) e contou também com a presença de representantes da OAB; do Centro de Capacitação e Pesquisa do Meio Ambiente (Cepema), além do secretariado municipal e técnicos do setor.

Wagner Moura (PT) disse que esse incêndio se tornou um problema metropolitano. Ele afirmou que o sistema de segurança dos tanques na região da Alemoa se mostrou arcaico, aumentando o perigo de incêndios futuros.

Dinho Heliodoro (SDD) defendeu que Cubatão busque uma reparação financeira para os pescadores locais que tiveram prejuízos com a mortandade de peixes.

Ricardo Queixão (PMDB) fez coro às observações do vereador da solidariedade e disse que os impactos ambientais já são sentidos pela comunidade da Vila dos Pescadores.

Fábio Moura (Pros) afirmou que acredita que faltou sensibilidade à administração santista no episódio do incêndio. “O prefeito Paulo Alexandre Barbosa demorou a se manifestar”. O vereador disse que é preciso cobrar rigorosamente a prefeitura de Santos porque o incêndio afeta a vida de muitas pessoas do entorno.

Ademário da Silva (PSDB) criticou o fato de a prefeitura de Cubatão não ter sido convidada a integrar o gabinete de crise de Santos. O vereador acha que o município precisa ser mais tratado com respeito, uma vez que foi diretamente afetado pelo incêndio.

César da Silva (PDT) disse que o incêndio na Alemoa traz um alerta para Cubatão em termos de plano de emergência e de evacuação em situações de alto risco. O vereador lembrou que existem núcleos habitacionais próximos de tanques de combustíveis no município, como o da BASAN.

Fábio Roxinho (PMDB) também se mostrou preocupado com a falta de um plano regional de emergência que possa ser acionado de imediato. “Corremos um grande risco”.

Já o presidente da Câmara,Aguinaldo Araújo (PDT) , afirmou que é preciso levar em consideração esses fatores de risco quando se aprova projetos relacionados à construção de moradias em áreas próximas da indústria.

O artigo 14 da Lei Orgânica do Município prevê que as indústrias, sediadas em Cubatão, forneçam ao Executivo o mapeamento de seus dutos e linhas instalados na cidade, bem como a análise de risco dos processos industriais, identificando o tipo de fluído, pressão, vazão e freqüência operacional.

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