20/06/2021

Universo: entenda como as constelações são batizadas

Por Agência Brasil em 20/06/2021 às 08:45

The NASA/ESA Hubble Space Telescope has captured a crowd of stars that looks rather like a stadium darkened before a show, lit only by the flashbulbs of the audience’s cameras. Yet the many stars of this object, known as Messier 107, are not a fleeting phenomenon, at least by human reckoning of time — these ancient stars have gleamed for many billions of years. Messier 107 is one of more than 150 globular star clusters found around the disc of the Milky Way galaxy. These spherical collections each contain hundreds of thousands of extremely old stars and are among the oldest objects in the Milky Way. The origin of globular clusters and their impact on galactic evolution remains somewhat unclear, so astronomers continue to study them through pictures such as this one obtained by Hubble. As globular clusters go, Messier 107 is not particularly dense. Visually comparing its appearance to other globular clusters, such as Messier 53 or Messier 54 reveals that the stars within Messier 107 are not packed as tightly, thereby making its members more distinct like individual fans in a stadium's stands. Messier 107 can be found in the constellation of Ophiuchus (The Serpent Bearer) and is located about 20 000 light-years from the Solar System. French astronomer Pierre Méchain first noted the object in 1782, and British astronomer William Herschel documented it independently a year later. A Canadian astronomer, Helen Sawyer Hogg, added Messier 107 to Charles Messier's famous astronomical catalogue in 1947. This picture was obtained with the Wide Field Camera of Hubble’s Advanced Camera for Surveys. The field of view is approximately 3.4 by 3.4 arcminutes.
The NASA/ESA Hubble Space Telescope has captured a crowd of stars that looks rather like a stadium darkened before a show, lit only by the flashbulbs of the audience’s cameras. Yet the many stars of this object, known as Messier 107, are not a fleeting phenomenon, at least by human reckoning of time — these ancient stars have gleamed for many billions of years. Messier 107 is one of more than 150 globular star clusters found around the disc of the Milky Way galaxy. These spherical collections each contain hundreds of thousands of extremely old stars and are among the oldest objects in the Milky Way. The origin of globular clusters and their impact on galactic evolution remains somewhat unclear, so astronomers continue to study them through pictures such as this one obtained by Hubble. As globular clusters go, Messier 107 is not particularly dense. Visually comparing its appearance to other globular clusters, such as Messier 53 or Messier 54 reveals that the stars within Messier 107 are not packed as tightly, thereby making its members more distinct like individual fans in a stadium's stands. Messier 107 can be found in the constellation of Ophiuchus (The Serpent Bearer) and is located about 20 000 light-years from the Solar System. French astronomer Pierre Méchain first noted the object in 1782, and British astronomer William Herschel documented it independently a year later. A Canadian astronomer, Helen Sawyer Hogg, added Messier 107 to Charles Messier's famous astronomical catalogue in 1947. This picture was obtained with the Wide Field Camera of Hubble’s Advanced Camera for Surveys. The field of view is approximately 3.4 by 3.4 arcminutes.

Cassiopeia, Carina, Fenix…Estes nomes te remetem a alguma coisa? Não? E Andrômeda?! Este você conhece? São todos nomes de constelações. Andrômeda está entre as mais famosas e inspira obras de ficção científica. A lista tem ainda nomes como Pégasus, Ursa Maior, Ursa Menor, Cruzeiro do Sul, Touro e Escorpião.

Para a astrônoma Flávia Requeijo, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Rio de Janeiro, as constelações ligadas ao zodíaco estão entre as mais conhecidas. ”Talvez as constelações mais famosas sejam as constelações do zodíaco. São 13 no total. É nesta região do céu que vemos passar o sol, a lua, os planetas. Isso por que os planetas estão girando ao redor do sol, no mesmo plano que a terra está girando ao redor do sol. O efeito que vemos é como se todos os planetas estivessem projetados nesta região, onde se encontram então 13 constelações”, diz.

Com o objetivo de mapear o céu, a União Astronômica Internacional reconheceu, oficialmente, 88 constelações. Na antiguidade, estes grupamentos de estrelas eram associados a figuras de animais, objetos e até personagens da mitologia.

Estas formações no céu nortearam os povos ancestrais, ajudaram a explicar a passagem do tempo e a troca das estações. Foram fundamentais para a subsistência e para organização de rotinas, como plantar e colher. Cada povo batizava a constelação de acordo com sua cultura e vivência.

E só em 1930 é que foi realizada uma classificação da esfera celeste, dividida geometricamente em 88 partes. Destas, mais da metade são constelações atribuídas à Grécia Antiga, sendo 48 registradas pelo cientista Ptolomeu.

E você deve estar se perguntando como é possível localizar no céu estas constelações? Flávia Requeijo dá a dica.

”Se olharmos para o céu sempre no mesmo horário ao longo do ano veremos que ele se repete a cada estação. Por exemplo, no verão vemos a constelação de Orium, que é onde estão as Três Marias. No outono a constelação do Cruzeiro do Sul cada vez mais em destaque. E no inverno, vemos a constelação de Escorpião”, diz.

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