Todo mês, no Guarujá, são recolhidos 34 toneladas de resíduos gerados por segmentos da saúde

Por #Santaportal em 18/03/2021 às 15:04

GUARUJÁ – Em média, por mês, 34 toneladas de lixo séptico – resíduos constituídos basicamente de agulhas, seringas, gazes, bandagens e algodões, entre outros materiais, são recolhidas em Guarujá, de acordo com dados informados pela Diretoria de Manutenção de Vias e Limpeza Urbana, vinculada à Secretaria de Operações Urbanas (Seurb), responsável pela coleta de material gerado por segmentos da saúde, cadastrados na Prefeitura do Município.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% do lixo séptico é considerado perigoso, por caráter tóxico, infeccioso ou radioativo. Por apresentar esses riscos, a coleta dos materiais deve ser realizada separadamente do lixo domiciliar. Em Guarujá, os geradores desses resíduos devem se cadastrar na Prefeitura para serem incluídos no roteiro de coleta.

Pouco mais de 400 segmentos de saúde  estão cadastrados no Município, entre eles, hospitais, farmácias, laboratórios, clínicas médicas, odontológicas e veterinárias. A coleta é realizada pela Terracom, que atua com uma equipe treinada e com equipamentos padronizados para recolher este tipo de resíduo.

De acordo com Carlos Alberto de Souza, diretor de Manutenção de Vias, Acessos e Limpeza Urbana do Município, todo material é embalado em caixas e sacos, padrão Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental.

“A coleta é feita por um caminhão preparado para esse tipo de finalidade, com equipes treinadas com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) pertinentes e material esterilizado por autoclave, num setor específico. Após esterilizado, é feita uma análise desse material, observando se foi totalmente desinfectado, e só depois é jogado no aterro sanitário, diferentemente das carcaças de animas recolhidas nos pets ou nas ruas, que são incineradas”, explica Souza.

A coleta do lixo séptico é realizada todos os dias, de segunda-feira a sábado, por agendamento, de acordo com a demanda. O diretor lembra que em alguns desses pontos, a coleta é realizada uma vez por semana. Em outros, em dois ou três dias, semanalmente.

Conforme estabelecido no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), a responsabilidade da coleta e do transporte do resíduo séptico é do gerador, segundo os termos do disposto na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 005/1993. No entanto, por se tratar de uma questão de saúde pública, é a Prefeitura que realiza a coleta, orienta e fiscaliza.

Desta forma, cabe aos geradores dos resíduos de saúde a adequada segregação, visando à separação segura dos materiais comuns e recicláveis, minimizando assim o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes ocupacionais.

Para ser incluído no roteiro do lixo séptico, o estabelecimento deve se cadastrar no setor de Protocolo Geral do Paço Municipal Raphael Vitiello (Avenida Santos Dumont, 640 – térreo – Jardim Santo Antônio).

O cadastramento deve ser feito pelo responsável legal do estabelecimento, munido do CNPJ da atividade. A taxa para requerer o serviço é de R$ 36,00, e a guia para pagamento pode ser obtida via on-line no Portal da Prefeitura , clicando na aba Serviços On-line.

 
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