31/07/2024

The Hives retorna a São Paulo para se apresentar ao "melhor público do mundo"

Por Santa Portal em 31/07/2024 às 06:00

Divulgação
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Não existe nenhuma banda no mundo capaz de converter o público aleatório em fãs como o The Hives. Os suecos são responsáveis pelo show mais empolgante do mundo há duas décadas, pelo menos. E, após se apresentar no Primavera Sound 2023, eles estão de volta ao Brasil. O grupo comandado pelo vocalista Pelle Almqvist faz show em São Paulo, no Tokio Marine Hall, no dia 15 de outubro, dentro da plataforma Popload Gig. Ainda há ingressos disponíveis.

Na bagagem, além de toda disposição e um arsenal de hits, eles poderão explorar o aclamado álbum The Death of Randy Fitzsimmons, lançado no ano passado que marca a morte do pseudônimo responsável por quase todas as músicas da banda.

O baterista Christian Grahn e o baixista Johan Gustafsson conversaram com o Blog n’ Roll sobre a expectativa para o show em São Paulo, planos futuros, bandas suecas, entre outros assuntos. Confira abaixo.

The Hives é, provavelmente, a banda que mais conquista novos fãs no mundo depois de um show. O que vocês consideram ser o mais especial nos shows da banda?

Johan: A gente sempre tentou fazer o melhor show que a gente poderia imaginar na nossa cabeça. Nós apenas tentamos ser a banda que gostaríamos de ver.

Tínhamos uma regra que dizia que nunca poderíamos fazer um show pior do que aquele que tocamos antes. O que está ficando bem difícil agora, porque já fizemos quatro ou cinco mil shows, mas ainda estamos fazendo. Até agora está tudo bem. Estamos chegando perto da perfeição.  

Falando sobre o show em São Paulo, o que o público pode esperar do set list?

Johan: As pessoas parecem adorar tanto os hits que incluímos mais músicas do que poderíamos imaginar quando lançamos um álbum. Mas estamos cantando muitas músicas do The Death of Randy Fitzsimmons.

Christian: Estamos tão bem agora que também fico arrepiado ao fazer esses shows. E acho que isso vai refletir para nós, o público no Brasil é muito pra cima. Estamos nos divertindo muito fazendo esses shows e estamos super confiantes de que é um dos melhores shows que vocês podem assistir. Tenho que estar lá tocando a porra da bateria, mas a vontade é de ficar no meio do público.

O Hives já fez inúmeros shows incríveis no Brasil, em festivais, clubes pequenos, abrindo para o Arctic Monkeys. O que está faltando?

Johan: Rock in Rio, estou pronto para isso. Só temos que fazer esse show em São Paulo, mas depois estaremos prontos para o Rock in Rio, sem problemas.

Você tem alguma lembrança memorável do Brasil?

Johan: Adoramos tocar no Brasil, adoramos tocar em toda a América do Sul. É o melhor público do mundo. Você sabe isso, nós também sabemos, mas não podemos dizer isso a todos, seria rude.

Christian: Pra mim, depois de uma cachaça, consigo falar português.

No ano passado vocês tocaram na Venezuela, que não recebia um show de rock há mais de dez anos. Como foi a experiência?

Johan: Para começar, posso dizer que foi muito legal, mas foi muito planejado antes de fecharmos aquele show. Queríamos saber o quão seguro seria uma banda sueca ir para lá, mas não tivemos nenhum problema, o público foi maravilhoso, foi muito divertido.

Na nossa cabeça, talvez 800 pessoas fossem ao show, mas o anfiteatro estava lotado, acredito que havia cerca de 6 mil pessoas.

Christian: As pessoas que nos ajudaram foram ótimas. Tudo foi uma experiência e tanto, acredito que para o público também. Não tínhamos ideia de como seria.

Johan: Nós nos sentimos muito bem-vindos e pedimos para estar lá. Além disso, ficamos mais alguns dias, fizemos novos amigos e adoraria voltar qualquer dia. Não nos sentíamos inseguros em nenhum momento.

Randy Fitzsimons está realmente morto?

Johan: Nós pensamos que sim. Quero dizer, essa é a informação que temos, por assim dizer. Mas quem sabe? É estranho, cara. Mas pelo que sabemos, o cara está morto. Você sabe, demos o nome dele ao destruidor e ele está morto. Então, ele deve estar.

No último álbum, ele contou com o apoio de alguns parentes, como Chip, Montgomery e Wilbur. Eles podem assumir as composições do Hives agora?

Johan: Espero que sim, esperançosamente. Espero que algo em seu sangue chegue dê sequência. Aliás, após um álbum tão incrível como The Death of Randy Fitzsimmons, The Hives já pensa em um sucessor?

Johan: Podemos estar pensando em algo. Mas se você pesquisar no Google, você não vai encontrar nada. Portanto, também não vou dar nenhuma pista agora. Agora, farei uma brincadeira rápida. Citarei algumas bandas suecas e quero que vocês a definam em uma palavra.

Backyard Babies

Johan: Amigos.

The Hellacopters

Johan: Grandes amigos. Fazemos turnês com o Hellacopters desde os anos 1990, é como uma família.

No Fun At All

Johan: Vizinhos. Eles são da mesma cidadezinha que nós somos, Fagersta. Eu e Kjell, o baterista, nos falamos todos os dias.

Millencolin

Johan: Também quase vizinhos. Eles são de Örebro, que fica a pouco menos de uma hora de distância de nós. Nós os conhecemos em 1993.

Abba

Johan: Vizinhos. Aliás, o nosso último disco foi gravado no estúdio do Benny Andersson em Estocolmo.

Roxette

Johan: Ferrari

Viagra Boys

Johan: Odeio, amo. Sim, não, eles são ótimos.

Quais são os três álbuns que mais influenciaram você como músico e por quê?

Johan: Comecei a ouvir música com menos de um ano. Cresci ouvindo Pink Floyd, então digamos que um dos álbuns é Dark Side of The Moon. Fleetwood Mac, Rumours. Por fim, Jimi Hendrix também. Esses são três que antes mesmo de poder pensar ou falar, eu já escutava.

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