SP mantém vacinação de adolescentes mesmo com metade das doses da Pfizer

Por Marcela Ferreira em 07/08/2021 às 14:01

O Distrito Federal começou a vacinar pessoas com 49 anos a partir de hoje. A vacinação contra a Covid-19 começou no dia 19 de janeiro e o DF já  recebeu 1.455.070 doses de imunizantes.
O Distrito Federal começou a vacinar pessoas com 49 anos a partir de hoje. A vacinação contra a Covid-19 começou no dia 19 de janeiro e o DF já recebeu 1.455.070 doses de imunizantes.

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou neste sábado (7), em Santos, que a vacinação de adolescentes na faixa dos 16 e 17 anos está mantida para a segunda quinzena de agosto, ainda que o estado tenha recebido metade das doses da Pfizer do Ministério da Saúde, previstas para a imunização deste público.

Doria esteve em Santos para anunciar o programa Vida Digna, que prevê habitação para pessoas que vivem em palafitas em Santos e outras cidades da Baixada Santista. Ele também assinou autorização para as obras do novo Quebra-Mar, em Santos.

“Nós vamos manter o nosso programa de vacinação para os jovens a partir do próximo dia 18.  Está mantida a data, apesar do Governo Federal, da vacinação dos jovens adolescentes na faixa de 17 e 16 anos a partir do próximo dia 18 de agosto”, disse.

Segundo o governador, já foram entregues 65 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan para o Brasil. Até o fim deste mês, serão entregues mais 35 milhões de doses da Coronavac ao país. 

Doria em Santos
(Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

Ele ainda fez um apelo para que a população tome a vacina. “A vacina salva, a vacina protege. Por isso, quem ainda não tomou, deve tomar a dose. Tome a segunda dose da vacina, não importa se você passou alguns dias, ou algumas semanas da data, não há problema nenhum, segundo os infectologistas. E quem ainda não tomou a vacina, tome. E se você conhece alguém que não quer tomar a vacina, dialogue”.

“A vacina salva e protege, e a vacinação está avançada no estado de São Paulo. Hoje, já temos 85% de pessoas que já tomaram a primeira dose no braço, é o estado que mais vacina no Brasil com a primeira dose. Dois milhões já tomaram a vacina do Butantan ou as outras três vacinas em São Paulo, e hoje vamos alcançar 25% da segunda dose”, disse.

Sobre a remessa de vacinas da Pfizer, Doria comentou que o estado ainda aguarda o envio de 228 mil doses da vacina para o público de 17 e 16 anos. 

“Nós ainda já recebemos 228 mil doses, mas o Governo Federal deve a São Paulo 228 mil doses na vacina da Pfizer. Eu pedi ao nosso secretário de saúde que fosse dialogar com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ontem em Brasília. O ministro o recebeu, mas nunca fechamos o diálogo com o Ministério da Saúde. O ministro se comprometeu a reavaliar e nós esperamos que até terça-feira pela manhã nós possamos ter a concordância do Ministério da Saúde e o reconhecimento que essas 228 mil doses da vacina da Pfizer são de fato de São Paulo”, comentou.

Flexibilização

Nesta semana, a Baixada Santista confirmou cinco casos de covid-19 com a variante Delta, sendo três casos em Santos e dois em São Vicente. Apesar disso, a flexibilização do Plano São Paulo será mantida na região, segundo João Doria.

“São Paulo hoje tem mais de 85% da população vacinada com a primeira dose, mais 25% com as duas doses, e mais de 39 milhões de pessoas vacinadas. No próximo dia 16 de agosto, 100% das pessoas com mais de dezoito anos terão pelo menos uma dose da vacina no braço e vamos acelerar a segunda dose também. E a vacinação imuniza também em relação a variante Delta”, destacou.

O governador também ressaltou que, como a ocupação de leitos de UTI na Baixada Santista caiu substancialmente, esses leitos poderão ser usados para pessoas com outras comorbidades. “A decisão está mantida, a volta será gradual, segura, ainda com a obrigatoriedade do uso de máscaras. Nós temos um centro de contingência que nos orienta e que nos dá informações diariamente sobre os procedimentos que nós queremos adotar”.

Por conta dos números, continua em vigor a decisão de flexibilizar as regras da pandemia. “Agora, nós não vamos segurar mais a população que precisa trabalhar e precisa do emprego, que precisa de renda. Não há razão de manter um fechamento tão restrito com os índices, os dados e a vacinação, se podemos voltar, ainda que de forma segura, gradual e com o uso de máscara”, finalizou.

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