Sete são condenados por sequestro de sogra do ex-chefe da Fórmula 1
Por #Santaportal em 25/10/2017 às 22:27
SÃO PAULO – Os sete acusados pelo sequestro da sogra do ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, em julho de 2016, em Cotia, foram condenados a penas médias de 14 anos de prisão. Os setes foram detidos em agosto de 2016, após a polícia estourar o cativeiro no qual Aparecida Schunk Flosi Palmeira, de 67 anos, era mantida sequestrada. Os acusados foram julgados pelos crimes de extorsão mediante sequestro, roubo e receptação.
Em sua sentença, o juiz José Roberto Cabral Longaretti, da 13ª Vara Criminal da capital paulista, condenou três dos envolvidos a 14 anos de reclusão por extorsão mediante sequestro. O quarto acusado foi condenado a um ano de reclusão por receptação, além de seis anos, dois meses e 20 dias por roubos e 12 anos de reclusão pela extorsão mediante sequestro. O quinto acusado pegou seis anos, dois meses e 20 dias de recolusão por roubo, fora 14 anos de reclusão por extorsão mediante sequestro. O sexto pegou 14 anos, quatro meses e 24 dias de reclusão pela extorsão mediante sequestro. O último preso foi condenado a sete anos, três meses e três dias de reclusão por roubo, mas também recebeu a pena de 14 anos e 24 dias de reclusão por extorsão mediante sequestro.
A decisão do magistrado está em segredo de justiça. Todos os acusados, que agora foram condenados, inicialmente vão cumprir pena em regime fechado.
Entenda o caso
A sogra de Ecclestone, Aparecida Schunk Flosi Palmeiras, ficou sob poder dos sequestradores durante nove dias. A idosa havia sido sequestrada em sua própria casa, no dia 22, quando um grupo invadiu a sua casa. Os suspeitos se disfarçaram de entregadores de mercadoria durante a ação. Aparecida foi encontrada em uma casa em Cotia e libertada.
Os criminosos chegaram a pedir um resgate de cerca de R$ 120 milhões para a família da vítima, mas o valor não foi pago aos sequestradores.
Aparecida é mãe de Fabiana Flosi, de 40 anos, que é casada com Bernie Ecclestone desde 2012.
Ecclestone deixou no começo deste ano o posto de comandante da Fórnula 1, após décadas sendo o gestor da mais importante competição automobilística do mundo.
