Santos registra menor mortalidade infantil da história em 2022

Por Santa Portal em 02/06/2022 às 20:28

Arquivo/PMS
Arquivo/PMS

A cidade de Santos registrou neste ano a menor mortalidade infantil desde 1990, ano em que passou a ser compilado. O índice, considerando os dados de janeiro a maio, está em 7,4 por mil nascidos vivos. Em 2020, o município havia contabilizado até então o menor índice, de 7,8 por mil nascidos vivos (com dados dos 12 meses do ano).

O cenário atual considera 1.481 nascidos vivos e 11 mortes registradas em bebês com menos de um ano de vida. Os dados estão sujeitos a alterações, conforme novas notificações de nascimentos ou óbitos sejam encaminhadas pelos cartórios ou serviços de saúde à Seção de Vigilância da Mortalidade Materna Infantil da Secretaria de Saúde (SMS).

A morte de crianças menores de um ano é influenciada direta ou indiretamente por condições de história e idade materna, consanguinidade, procedimentos perinatais, condições e tipo de parto, pré-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer, presença de malformações congênitas, mães portadoras de doenças infectocontagiosas, condições socioeconômicas, entre outros fatores de risco, conforme informou a prefeitura.

O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) é o principal indicador da qualidade da assistência em saúde e apresentou, em Santos, grande redução na década de 90, pela realização de ações preventivas como a ampliação do saneamento básico, da cobertura vacinal, entre outras.

O aprimoramento constante do Programa Mãe Santista, lançado em maio de 2013, é um dos responsáveis pela redução, bem como a ampliação da assistência materno-infantil nos últimos anos, com destaque para a abertura do Complexo Hospitalar dos Estivadores, em 2017, e a implantação do programa Recém-Nascido de Risco, que acompanha a evolução dos bebês até os dois anos de idade, a partir da alta hospitalar da maternidade, com orientações aos pais.

O secretário de Saúde, Adriano Catapreta, destaca as ações em curso pela prefeitura para reduzir ainda mais este índice. “Realizamos um trabalho minucioso de verificação das causas dos óbitos, além de um levantamento das principais causas da prematuridade na cidade. Planejamos ainda a ampliação do programa de estimulação precoce dos bebês prematuros e novas capacitações voltadas ao pré-natal, para oferecer ainda mais qualidade na assistência às mães e bebês, da descoberta da gestação ao pós-parto”.

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