Santos joga com um a menos desde o início, não reage e é amassado pelo Cruzeiro

Por #Santaportal em 18/08/2019 às 18:16

BRASILEIRÃO – Depois de engatar sete vitórias consecutivas no Brasileirão, o Santos perdeu pela segunda vez na competição. No sábado (10), o algoz foi o São Paulo, que triunfou por 3 a 2 no Morumbi. Hoje, foi o Cruzeiro, em vitória por 2 a 0 no Mineirão, na estreia de Rogério Ceni no comando do clube. A Raposa, que saiu da zona de rebaixamento, não vencia no Brasileirão desde a terceira rodada, quando bateu o Goiás por 2 a 1, também no estádio em Belo Horizonte.

O resultado não tira o Peixe da liderança isolada do Nacional – está com 32 pontos – em função do empate por 1 a 1 entre Palmeiras e Grêmio no sábado (18), em Porto Alegre. O Verdão chegou aos 30 e o Flamengo também se aproximou, com a mesma pontuação, após golear o Vasco por 4 a 1 em Brasília.

Por isso, o próximo desafio do Santos no Brasileirão torna-se mais fundamental do que já seria: Fortaleza no domingo (25), às 16 horas, na Vila Belmiro, e com ingressos já esgotados. Já o Cruzeiro vai até Alagoas na mesma data, mas às 19 horas, para enfrentar o CSA no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

O Santos jogou com um a menos desde os 3 minutos do primeiro tempo, quando Gustavo Henrique acabou expulso por falta em Pedro Rocha que ia em direção ao gol, cara a cara com o goleiro Everson. Foi o primeiro lance da partida.

Inicialmente, o árbitro Anderson Daronco deixou o lance seguir, mas logo foi alertado para consultar o VAR, o que causou sua nova decisão. Com a perda de um defensor, o técnico Jorge Sampaoli preferiu mexer na lateral direita: tirou Evandro e colocou Pará para fazer sua estreia, deixando o Peixe com apenas um zagueiro de ofício (Lucas Veríssimo)

Assim, o Peixe se viu em uma situação que não é comum: recuado e sem conseguir armar um ataque diante de um Cruzeiro atuando o tempo todo no campo ofensivo. O chute forte de Dodô, aos 13 minutos, quando Everson espalmou e fez uma bela defesa, além do toque de leve do goleiro santista no arremate de Thiago Neves, aos 27, e que acabou acertando o travessão, foram exemplos desse poderio.

O Santos chegou pela primeira vez perto da área – e, mesmo assim, sem nenhuma convicção – lá pelos 39 minutos, porém não fez nem cócegas. Aos 43, a alteração de Rogério Ceni deu certo. Ele havia sacado Egídio para a entrada de Fred. Em bonito lance, aos 43, Marquinhos Gabriel entregou para Thiago Neves. O meia dá um toque de leve por cima e encontra Fred. Diante de dois santistas atrapalhados, o atacante bate cruzado e rasteiro para abrir o placar.

O único trabalho que Fábio teve em um ataque do Peixe no primeiro tempo foi aos 51 minutos, na cobrança de falta de Carlos Sanchez. O goleiro cruzeirense voou para espalmar a batida no canto esquerdo.

Na volta para o segundo tempo, Jorge Sampaoli fez o que deveria ter feito quando Gustavo Henrique recebeu o cartão vermelho: colocar o zagueiro Luiz Felipe. E Pará foi quem saiu.

Mas nem deu tempo da alteração surtir algum efeito, pois a Raposa ampliou logo no volta inicial do relógio, com Thiago Neves. O meia mandou rasteiro, no canto esquerdo de Everson, após receber passe de Fred, retribuindo o presente do primeiro gol.

Diante disso, Jorge Sampaoli fechou ainda mais a casinha, com a saída de Carlos Sanchez, cansado também por marcar mais do que costuma fazer, e a entrada de Alison. As chegadas ao ataque, já raras pelas circunstâncias, transformaram-se em cometas. E o placar ficou nos 2 a 0, pouco para o tanto que o Cruzeiro produziu.

“A gente veio aqui para vencer, mas infelizmente perdemos um jogador com um minuto, o que fez a gente mudar completamente o nosso estilo de jogo. Mas bola para frente, a equipe sabe que vem bem. No próximo jogo vamos melhorar”, definiu o zagueiro Lucas Veríssimo.

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