“Santos e PG têm muitos bons exemplos que pretendo levar para SV”, afirma Marcelo Rocha

Por Santa Portal em 07/08/2024 às 15:00

Reprodução/Facebook
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Pré-candidato a prefeito de São Vicente, Marcelo Rocha (Novo) defendeu que a cidade precisa ser atraente ao empresariado para gerar mais empregos e renda e, consequentemente, entregar melhores serviços à população. O empresário afirmou, em entrevista ao Rumos & Desafios, exibida na última terça-feira (6), inspirar-se em Praia Grande e Santos para adaptar “bons exemplos”.

Rocha também afirmou que a educação pública precisa melhorar. No entanto, pontuou que o problema não está nos professores, mas sim na falta de infraestrutura, equipamentos pedagógicos adequados e valorização da classe. Aliás, o empresário atuou como educador no âmbito municipal e tem a professora Elizangela Bafini como pré-candidata a vice-prefeita.

Assim como Marcelo Rocha, o programa Rumos & Desafios entrevistará, até 12 de setembro, os postulantes às prefeituras das cidades da Baixada Santista, sendo televisionado todas terças e quintas-feiras, às 21h, também com transmissão simultânea no YouTube do Santa Portal. Confira a entrevista na íntegra abaixo.

Marcelo, a convenção aconteceu no último dia 27. Como foi?

Tivemos a nossa convenção lá na Associação Comercial. Foi um evento que nos trouxe muita alegria porque nós tivemos a certeza que o partido está no caminho certo.

Um grupo bem fechado, um grupo bem unido de pessoas com muitos valores e que estão determinadas em trabalhar, em fazer e trazer um bom debate para a cidade.

Essa é a primeira vez que o Novo vai lançar uma candidatura própria em São Vicente. O que tem de diferencial nesse partido em relação aos demais?

O Novo enxerga a gestão mais leve para o munícipe. Então nós temos a intenção de trazer uma leveza na gestão. Diminuir o custo da máquina pública para que essa diminuição traga benefícios para a população. Hoje nós temos uma máquina muito pesada, têm muitos toma lá, dá cá, e um dos princípios que o partido é contra, é contra também privilégios.

Então é um partido que gosta de trabalhar com muita leveza e sem trazer custo para o município. Nós temos a intenção de buscar desenvolvimento, trazer a geração de emprego e renda, mas sem trazer custos para a máquina pública.

É uma forma também de aproximar o eleitor que anda tão desacreditado com a política?

Ah sim, o eleitor precisa gostar da cidade, aprender a entender a política, ver o gestor como aquela pessoa que vai ser o provedor de soluções para a cidade, e vê-lo como alguém que pode trazer a saúde de volta, a educação de volta, mas não com aquela maquiagem.

Então nós entendemos o quê? Que o importante na saúde, por exemplo, é você ir no posto de saúde e ser bem atendido, ter o atendimento, ter uma educação de qualidade, ir para a escola e ter a sua educação de nível que você consiga competir no mercado de trabalho em igualdade de condições com quem está estudando em uma escola privada, por exemplo.

O que nós queremos é exatamente isso. Fazer com que os serviços aconteçam com qualidade. Os servidores trabalham com excelência, porém não têm a infraestrutura necessária para poder desempenhar o seu papel.

Você vivenciou isso na prática como servidor?

Sim, em várias áreas, área de segurança, de educação, também na Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente). A gente acaba vivenciando isso e vê a dificuldade que o servidor tem.

Marcelo, uma obrigação hoje de qualquer gestor público é com a questão da transparência. Como você avalia o nível de transparência da atual administração municipal?

A transparência insuficiente é seletiva. Tem muitos pontos que precisam ter mais transparência, principalmente para o cidadão. Hoje existem movimentações orçamentárias, por exemplo. É um tema um pouquinho mais técnico, mas didaticamente explicando. Os vereadores, a Câmara de Vereadores, dá uma carta branca ao prefeito para que ele, durante o ano, possa movimentar do orçamento até 10%.

Então, desse valor, quando você tem a supressão de alguma dotação orçamentária, sobrou recurso de alguma dotação orçamentária, cancelou alguma dotação orçamentária, você pega esse recurso e repassa para outra dotação. Via de regra, essa mudança de dotação tinha que passar pela Câmara, para ela covalidar e o prefeito explicar, ‘olha, estou mudando de dotação, de verba de recurso orçamentário porque sobrou, tive excesso de arrecadação, cancelamos o serviço, o que ia acontecer e estamos passando para tal serviço que vai acontecer’.

Mas não é isso que acontece, hoje em dia é decreto, com autorização da Câmara, o prefeito tem carta branca. Quando ele faz isso, no começo dessas mudanças, que é o crédito adicional suplementar, ele colocava as contas, a descrição das contas e o valor. Até certo ponto, trazia mais transparência.

Mas depois que saiu na imprensa o caso da Ultrantur, que proporcionou para ele a visibilidade, que saiu o recurso que iam ser destinados às drenagens da cidade para pagamento da Ultrantur, ali o subsídio para a empresa de transportes, foi suprimida a informação da descrição das contas. Então as pessoas têm dificuldades em entender de onde está saindo para onde está indo. E essa movimentação é constante, quase todo dia tem no BOM (Boletim Oficial do Município). Esse é um dos assuntos que nós vamos levar para o debate e para a população entender.

Desde 2001 você desenvolve atividades empreendedoras no ramo da contabilidade em São Vicente. O empreendedorismo é uma forma de contribuir para a geração de renda na cidade, geração de empregos e geração de renda na cidade?

Exatamente. São Vicente precisa gerar muito emprego e muita renda. De 329 mil habitantes que constam no último levantamento do IBGE, 103 mil pessoas aproximadamente são inscritas no CadÚnico. Então dependem diretamente de alguma assistência, governo federal, governo estadual ou até mesmo do município.

Isso é ruim para o município porque acaba fazendo com que a renda per capita das pessoas fique baixa. É ruim para as pessoas porque as pessoas não têm oportunidade dentro do município de buscar uma vaga de emprego, uma melhoria na sua qualidade de vida e também não conseguem buscar fora porque não existe uma capacitação adequada. Então as pessoas ficam reféns do assistencialismo.

Isso acaba sendo bom para certos partidos que se aproveitam dessa situação. Vendem esse assistencialismo como sendo uma forma de sobrevivência. O que nós do Novo somos contra.

Nós vamos manter o que for necessário, mas queremos também dar aí o caminho para que essas famílias consigam enxergar a sua própria subsistência através do empreendedorismo ou da busca de um trabalho com as empresas que possam vir a se instalar na cidade.

A capacitação é importantíssima. Hoje, se estou aqui conversando com vocês, é porque tive a oportunidade lá atrás, busquei esse espaço, estudei muito para chegar até aqui. E isso, o estudo, a capacitação sempre vai abrindo o mercado, abrindo portas e criando, fazendo com que você vá se desenvolvendo e vá crescendo a cada dia. É isso que nós queremos, que as pessoas cresçam, se desenvolvam e, pouco a pouco, vão se liberando do assistencialismo.

Marcelo, como você vê que a administração municipal poderia atrair mais empresas para a cidade para fortalecer a geração de empregos em São Vicente?

Esse vai ser o assunto fundamental durante os próximos meses. São Vicente é uma cidade muito difícil. Tudo é difícil para você estabelecer uma empresa, iniciar uma construção, para você começar um prédio, um empreendimento. Tem uma série de normativas, de burocracias que você tem que cumprir. Nós pretendemos deixar a cidade leve, a cidade menos burocrática.

Trazer e incentivar empresas a se instalarem, gerarem emprego e renda, não sei se com incentivos fiscais, isso o nosso grupo de trabalho está analisando, mas também com muitas parcerias público-privadas, naming rights, para poder incentivar o nosso turismo, manter o nosso polo histórico, porque nós não podemos perder nossa história. A nossa história tem que ser mantida e não pode ser deixada de lado. Então nós temos a intenção de realmente movimentar os empresários e trazê-los como parceiros da prefeitura.

A prefeitura vai ter que gerar resultados, o seu secretariado vai ter que gerar resultados para a cidade, para que a gente consiga iniciar a reversão de resultados. E aí, pouco a pouco, você começa a fazer com que as pessoas e as empresas, quando tiverem que optar para qual cidade que eu vou, eles optem por São Vicente, em detrimento de, por exemplo, Santos e Praia Grande. É um desafio muito grande.

Como você vê o desenvolvimento econômico da Área Continental?

A Área Continental, o espaço que lá tem, tem muita possibilidade de crescimento, de desenvolvimento. Mas não dá para desenvolver com as empresas se não chegar com infraestrutura, saneamento, pavimentação, iluminação e segurança.

Então tudo isso precisa chegar junto do desenvolvimento que virá com as empresas que nós pretendemos abrir a possibilidade de instalação no local. Hoje, existe no município algumas leis complementares, se não estou enganado, que estão desafetando áreas importantes da cidade, próximas do centro de convenção, na Avenida Angelina Pretty. Aliás, no centro desta via, uma praça, que fugiu o nome agora, na Área Continental, grandes áreas sendo desafetadas, a propriedade sendo passada para a prefeitura e dizendo que vai ser aberta uma licitação para alguma empresa poder utilizar.

Tudo isso, na visão do Novo, poderia até acontecer dessa forma, até a parte da licitação. É ali que a gente iria entrar com as PPPs. E essas PPPs, todas que vierem para a cidade, têm que entrar com compromissos de contrapartidas. Contrapartida ambiental, econômica e contrapartida social.

Eles, quando se instalam para ganhar dinheiro na cidade, que é o que nós queremos que eles façam, gerar emprego, renda e tributo para que consigamos fazer com que a saúde tenha mais qualidade, que a pessoa possa ir no posto de saúde e ter um atendimento, não só no pronto-socorro, mas em todos os ambientes de saúde, ter o atendimento adequado, que é o que a pessoa quer, que possa ter uma educação de qualidade. Ele tem que preservar o meio ambiente e tem que também trazer a questão social, que no caso para nós é moradia, que nós temos uma deficiência muito grande nesse contexto. Então, queremos fazer com que isso aconteça.

Marcelo, você possui também experiência como professor, coordenador e diretor em instituições de ensino superior. Como você vê a qualidade do ensino em São Vicente?

Analisando os indicadores, São Vicente tem muito a melhorar, mas não vejo que essa deficiência que nós temos hoje é promovida pela categoria, pelos professores.

Os professores, para desenvolver um bom trabalho, precisam ter infraestrutura e equipamentos pedagógicos adequados para poder fazer com que as crianças evoluam num contexto que está crescendo e evoluindo dia a dia. São questões de empreendedorismo, financeiras, ambientais e climáticas que têm que ser incluídas nesse contexto.

E o que a prefeitura oferece? São muitos equipamentos que nós temos na cidade e quando você reforma um, dois, uma reforma de grande monta, traz algum outsider para fazer a inauguração, um cantor, alguma coisa assim, para dizer, ‘olha, estamos fazendo, está tudo bem’, mas as outras unidades têm deficiências, você não está atingindo o objetivo.

A cidade tem que se desenvolver de uma maneira igualitária. Porque, senão, você faz um desenvolvimento num eixo da cidade e deixa uma outra grande parte sem levar esse desenvolvimento. Então, nós entendemos que o professor, pelo menos eu, como diretor, coordenador de curso, sempre ouvia os professores para entender as necessidades e os professores são sensíveis às necessidades que os alunos têm e as possibilidades que o gestor também tem.

Às vezes, você falando com o seu professor, falando, ‘olha, nós temos uma capacidade X de investimento e queremos projetos’. Os professores se adaptam e trazem projetos maravilhosos. Isso acontecia na faculdade.

Então, por que no ensino público não pode acontecer algo parecido dentro de uma normativa estabelecida pela secretária de Educação e por um grupo de notáveis que podem fazer parte desse contexto?

Especificamente com isso, fiquei assustada quando vi uma criança de oito para nove anos que não sabia escrever o nome e estava tirando zero em provas de Matemática porque não conseguia ler o enunciado. Então, a preocupação é de ver como essa criança está sendo educada.

Educação é questão de sensibilidade. Tem que ser sensível à causa, tem que valorizar o professor. O professor tem que trabalhar em parceria com a gestão. Quando ele trabalha sendo pressionado, tendo perseguição, sofrendo um assédio com processos atrás de processos. É isso que acontece na cidade hoje.

Então, um professor se solidariza com o outro. A categoria é muito unida. Tem outras categorias que são unidas também, mas a categoria dos professores tem que jogar muito aberto.

Tem que trazer para a realidade e falar, vamos nos ajudar. O que nós podemos fazer com a nossa realidade para elevarmos o nosso Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), por exemplo. Como subir os nossos indicadores aqui.

São Vicente está muito abaixo nos níveis de educação se comparado com os municípios da nossa região. Se comparar com o Estado, então, ou se pegarmos os indicadores do IGMA, é assustador. Tem alguma evolução? Tem, até tem alguma evolução. Mas é uma evolução que fica muito aquém de uma realidade para um setor que tem verba carimbada e que tem que evoluir. Não é aceitável não ter uma evolução adequada naquele setor que tem recurso e tem que ser destinado o recurso de maneira correta.

O que a gente percebe é que há uma fuga de professores, docentes que acabam indo para outras cidades por conta de melhores salários. De uma forma geral, como que você vê essa questão do funcionalismo da prefeitura oferecer, além de uma melhor condição de trabalho, como você mesmo mencionou, uma melhor remuneração aos profissionais?

A remuneração não só do professor, mas de todos os servidores, ela tem que se adequar à realidade financeira do município. Que hoje é estrangulada.

Por exemplo, em 2023, olhando no Tribunal de Contas do Estado, São Vicente fechou com R$ 100 milhões de caixa negativa. Temos que trabalhar com essa realidade. Para melhorar o nível acima da realidade que hoje é possível passar para o servidor, temos que melhorar a renda da cidade. Trazer investidores e empresas, gerar tributos e renda, para que tenhamos a possibilidade de melhorar a qualidade de vida e a qualidade de salário de todos os servidores.

Não podemos olhar apenas um servidor de uma categoria e não olhar para os outros. Sempre gosto de trabalhar de uma maneira bem igualitária. Acho que todos são importantes. Na verdade, todos têm que ser prefeitos na ponta. É isso que tem que ser. Se não for assim, não funciona.

Estou entrando nesse empreendimento, que na verdade nem precisaria, porque sinto a necessidade de colocar pelo menos o debate em pauta. Tem muita coisa que precisa acontecer. Tem um sistema dentro da cidade que precisa acabar. Um sistema político de gestão que precisa acabar. E é por isso que eu estou colocando o meu nome à disposição da cidade.

Como a sua família vê o seu ingresso na vida política?

Minha mãe e o meu pai já não estão mais aqui entre nós. Tenho meu filho, que me apoia. Minha família hoje são meus funcionários que estão comigo. Me apoiam também, vão segurar a empresa, porque é o meu ganhar pão. Não pretendo de maneira nenhuma enriquecer com a política. Quem entra na política para se servir já está errado. Então, as pessoas que vivem ao meu redor me apoiam.

Ex-alunos que estão vendo nas redes sociais falam, ‘professor, o senhor é pré-candidato, o senhor está lá, tem certeza? Poxa, político, político sempre é mal visto’. Eu prefiro correr esse risco, mas ter a sensação de ter tentado ajudar de alguma forma, do que ter passado ali e ficar na omissão.

Marcelo, um ponto importante que é uma queixa recorrente dos munícipes é em relação à zeladoria. Como que você vê que é possível avançar? Seria por meio de PPPs também?

É uma possibilidade, mas hoje, você consegue dividir a cidade em seis quadrantes. Seis grandes áreas e essas áreas terem gestores, para que esses gestores sejam os responsáveis pela zeladoria daquelas áreas. Hoje está tudo muito jogado. Acontece zeladoria quando? Liga para a imprensa, a chama, ela vai e aí acontece a zeladoria. Ou está no eixo Centro-Praia. Se não estiver ali, é difícil de acontecer.

A zeladoria tem que acontecer de forma cronológica. Tem que existir um cronograma de atendimento. Os setores têm que ter equipamentos e mão de obra à disposição para fazer a limpeza, microdrenagem, limpar boeiros e tudo mais, para que isso ajude na macrodrenagem também. E isso não acontece. Só acontece quando tem algum tipo de pressão e não é assim que tem que acontecer. Pode até acontecer alguma falha? Pode acontecer, mas o gestor de área será cobrado. Precisamos ter uma cronologia, um cronograma de trabalho, porque isso não parece que tem.

E o próprio Tribunal de Contas do Estado mostra que a Ouvidoria não funciona na prática, porque há a queixa, mas não há um acompanhamento disso.

Existe um déficit, um delay, que acaba trazendo uma problemática que não tem uma credibilidade tão grande. Tem respostas, não podemos deixar de falar também, mas só que precisaria ser mais ágil nas apurações, nos levantamentos e nos retornos.

Tem algum sonho a realizar, alguma paixão do Marcelo Rocha?

Eu sempre até trabalhava isso com meus alunos. O que para você é sonho e o que é objetivo na sua vida? Para mim, o sonho é tudo aquilo que vem depois dos seus objetivos.

Já alcancei o meu objetivo, que seria ter a minha empresa, estar estabilizado, poder ir aonde eu quiser, na hora que quiser. E hoje o meu sonho, de verdade, é poder ver uma criança com assistência na saúde, indo para a escola, sem precisar estar nas escolas que os outsiders vão. Isso olhando lá em São Vicente. Então, o meu sonho é deixar um legado.

Já passei dos 50 anos e quero deixar uma marca na cidade, porque quando a gente passa para outro prisma, a gente tem que ser lembrado de alguma forma. Então quero ser lembrado por coisas boas. Estou me colocando na exposição exatamente por isso.

Marcelo, como é que você projeta São Vicente nos próximos 10, 20 anos?

Numa gestão de austeridade fiscal, com muita centralidade na busca de resultados, empresários ajudando, investindo na cidade, aqueles eixos importantes, econômico, social, ambiental, climático, que hoje são eixos importantíssimos.

Em Santos tem muita contrapartida, não tem? Tem tanta coisa que acontece. ‘Ah, aconteceu uma obra aqui e tal. O que aconteceu? Não, é a contrapartida de lá, porque aconteceu uma obra e tal, então está fazendo a contrapartida aqui, está reformando, então fez um grande espaço’. Por que isso não acontece em São Vicente? É uma pergunta que se tem que fazer. Por que isso acontece em Santos? Santos tem muitos bons exemplos que pretendo levar para São Vicente. Praia Grande tem bons exemplos que eu pretendo levar para São Vicente.

Não precisa inventar a roda. O gestor não é o cientista.  O gestor é o cara que vê as coisas boas, pega as coisas boas e fala com o seu time. ‘Conseguimos melhorar esses bons exemplos para poder colocar na cidade?’ É um grande maestro. Então essa é a minha grande função, de ter ali o bastão para poder fazer tudo andar direitinho.

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