09/05/2023

Rio de Janeiro vai sediar encontro da cúpula do G20 em 2024

Por Cristina Camargo/Folhapress em 09/05/2023 às 11:00

Tomaz Silva/Agência Brasil
Tomaz Silva/Agência Brasil

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou na noite desta segunda-feira (8) que o Rio de Janeiro vai sediar o encontro da cúpula dos chefes de estado do G20, em novembro de 2024.

“As 20 maiores potências econômicas mundiais estarão reunidas e serão convidadas mais dez nações, totalizando 30”, disse.

O Brasil assume a presidência do G20 em dezembro deste ano e deve ter na agenda de prioridades econômicas a mobilização de recursos para o desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticas, além do alívio da dívida dos países pobres.

A presidência rotativa do grupo é hoje exercida pela Índia.

Para Castro, o encontro em novembro de 2024 será um marco para a história do estado. “Vamos comemorar. O mundo com os olhos voltados para o Rio de Janeiro”, afirmou nas redes sociais.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também comemorou. “Estamos de volta”, disse. Paes agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nada como ter um presidente que gosta de nossa cidade e sabe a importância do Rio”.
Para Castro, a escolha do Rio é resultado dos esforços de promoção do estado para o mundo.

Em fevereiro deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou na Índia, em reunião dos ministros de Economia do G20, que o governo Lula atua para reconstruir a presença internacional do Brasil.

Em uma espécie de preparação do terreno para que o Brasil assuma a presidência do grupo que reúne as maiores economias globais, ele prometeu trabalhar em busca de entendimentos baseados na inclusão e em um futuro sustentável para as nações.

“O governo do presidente Lula considera o G20 central para fortalecer o multilateralismo”, afirmou.

Haddad citou desafios globais como as consequências da pandemia, guerras, conflitos, aumento da pobreza, desigualdades e energia limpa a preços acessíveis.

Segundo ele, nesse cenário o diálogo entre as maiores economias é importante, mas não suficiente. “Precisamos de ações com resultados concretos”, disse.

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