Por onde anda o elenco do Santos na conquista do tri da Libertadores

Por Santa Portal em 22/06/2021 às 15:10

Há exatos dez anos, o Santos era tri da Libertadores da América, quase 50 anos depois de sua primeira conquista. Saiba onde está cada um dos jogadores responsáveis por esse título inesquecível.

Goleiros

Rafael (21 anos): Participou de todos os jogos do Santos na competição, e foi peça chave nessa conquista, com atuação histórica contra o América, no México. Atualmente, está com 31 anos e após passagem por Napoli e Sampdoria na Itália, é o dono da posição no Reading, da segunda divisão da Inglaterra.

Aranha (30 anos): Não atuou em nenhuma partida da Libertadores, mas virou o titular da posição após a venda de Rafael para o Napoli. Ficou no Peixe até o início de 2015, quando foi para o Palmeiras, sem o mesmo sucesso. Ainda passou por Joinville, Ponte Preta e Avaí. Atualmente possui 40 anos e está aposentado.

Vladimir (21 anos): Assim como Aranha, também não participou de nenhum jogo da campanha do Peixe. Atualmente está com 31 anos e hoje está atrás de John e João Paulo na briga pela meta santista. Atuou em diversos momentos de lesão ou suspensão dos titulares, sendo crucial para a conquista do Campeonato Paulista de 2015, quando foi herói na disputa de pênaltis na final contra o Palmeiras. Teve passagem por empréstimo pelo Avaí, onde foi muito bem. É o jogador do atual elenco com mais tempo de casa.

Laterais-direito

Pará (25 anos): Começou a Libertadores como titular, mas foi perdendo a posição para seus concorrentes Jonathan e Danilo. Participou de dez jogos, incluindo a final (onde saiu do banco no segundo tempo) e não marcou nenhum gol. Está em sua segunda passagem pelo Santos, após atuar por Grêmio e Flamengo. Pelo Peixe, são 273 partidas e três gols.

Danilo (19 anos): Titular absoluto do time, atuou por diversas vezes como volante, mas na final foi escolhido como lateral-direito. Vice-artilheiro do Santos na competição, atuou em todos os jogos e marcou quatro gols, sendo um deles o que sacramentou o título do Peixe. Foi vendido ao Porto, onde atuou de 2012 a 2015, antes de passar por Real Madrid, Manchester City e Juventus, onde, aos 29 anos, está desde 2019.

Jonathan (25 anos): Assumiu a titularidade na fase de mata-mata, mas constantemente era substituído por Pará ou Danilo (como na final). Atuou em sete jogos e fez um gol. Passou por Inter de Milão e Parma, na Itália, Fluminense e Athletico Paranaense. Atualmente, aos 35 anos, está sem clube.

Laterais-esquerdo

Léo (35 anos): O mais experiente do grupo, Léo já havia sido bicampeão brasileiro com o Peixe e estava em busca de seu primeiro título da Libertadores, após o vice em 2003. Participou de 12 jogos na campanha e ficou no Santos até abril de 2014, quando pendurou as chuteiras como o jogador mais vencedor da história do clube após a Era Pelé. Atualmente está com 45 anos.

Alex Sandro (20 anos): Outra promessa que participou da campanha do tri, Alex Sandro era o reserva imediato de Léo, entrando em quase todas as partidas para substituir o experiente lateral. Na Libertadores, participou de dez jogos e não marcou nenhum gol. Atualmente, com 30 anos e, após passagem de destaque pelo Porto, atua pela Juventus, assim como Danilo, desde 2015.

Zagueiros

Edu Dracena (30 anos): O capitão do Santos, e ao lado de Durval, o “xerife” da zaga, era quem passava calma ao restante da equipe. Participou de 13 jogos e marcou 1 gol, sendo o gol que praticamente colocou o Santos na grande decisão, na semifinal contra o Cerro Porteño no Pacaembu. Atualmente está com 40 anos e é assessor técnico do Palmeiras. Deixou o Santos em 2015 e passou por Corinthians e Palmeiras, onde pendurou as chuteiras.

Durval (30 anos): O “xerife” da zaga santista era considerado por muitos um cara sério, mas muito focado em sua missão com o clube. Assim como Dracena, foi peça chave no sistema defensivo do Santos, mesmo com o gol contra marcado na final. Participou de todos os jogos, mas não marcou gols. Atualmente, aos 40 anos, está aposentado. Deixou o Santos em 2013, para retornar ao Sport, onde ficou até 2018 e pendurou as chuteiras como ídolo.

Bruno Aguiar (25 anos): Apesar de não ter sido titular em nenhum jogo, Bruno Aguiar era quem substituía Edu Dracena ou Durval em momentos críticos, ou até mesmo quando o Peixe tinha que proteger mais sua defesa. Fez apenas 2 jogos e não marcou gols. Atualmente possui 35 anos e atua pelo Grêmio Novorizontino, após rodar por Sport, São Caetano, Joinville, Muaither, do Catar, Goiás e Brasil de Pelotas.

Bruno Rodrigo (26 anos): Fez sua estreia apenas no primeiro jogo da final, contra o Peñarol, no Uruguai, substituindo Edu Dracena, que havia sido expulso no jogo anterior, e não marcou gols. Atualmente possui 36 anos e está aposentado. Deixou o clube em 2013 para se juntar ao Cruzeiro, onde ficou até 2017, quando acertou com o Grêmio e encerrou a carreira após uma temporada no Rio Grande do Sul.

Volantes

Adriano (24 anos): Não começou sendo titular, mas logo assumiu a vaga de Rodrigo Possebon e não saiu mais do time, sendo um dos pilares do meio de campo santista. Atuou em todos os jogos, mas não marcou gols. Atualmente está com 34 anos e está sem clube após rodar por Grêmio, Vitória, Avaí, Grêmio Novorizontino, Goiás, CRB, Santo André, Portuguesa, Imperatriz e Amazonas FC.

Arouca (24 anos): Mais um dos pilares do meio de campo do Peixe, Arouca foi muito importante na reta final da competição e saiu dele a assistência para Neymar marcar o primeiro gol da final. Participou de 10 jogos e não marcou nenhum gol. Deixou o Santos em 2015 após pedir a rescisão na justiça por atrasos salariais e se juntar ao Palmeiras. Nunca teve o mesmo sucesso dos tempos de Vila Belmiro e, após deixar o alviverde, passou por Atlético-MG e Vitória até chegar ao Figueirense, seu último clube.

Rodrigo Possebon (22 anos): Apesar de jovem, o volante já tinha passagens por Braga (POR) e Manchester United (ING), onde fez parte do elenco campeão da Champions League de 2008. Começou a Libertadores como titular, mas logo perdeu a vaga para Adriano. Fez 5 jogos e não marcou nenhum gol. Nunca se firmou no Santos, deixou o clube ao fim de 2011 e rodou por clubes como Criciúma, Mirassol, Juventude e Náutico, além de passagens pelo futebol do Bahrein e Vietnã. Atualmente possui 32 anos e sua última experiência foi passagem como gerente de futebol da Ferroviária em 2020.

Meias

Ganso (21 anos): Um dos melhores jogadores de 2010, Ganso sofreu muito com as lesões e pouco conseguiu jogar, participando de alguns jogos da fase de grupos e mata-mata, retornando somente na final após um período no Departamento Médico. Participou de sete jogos e marcou um gol.

Logo depois, deixou o alvinegro para acertar com o São Paulo. Posteriormente, foi vendido ao Sevilla, da Espanha, que o emprestou ao Amiens (França).

Voltou ao Brasil em 2019 para defender o Fluminense, mas possui seu nome ventilado para um retorno ao Santos. Com 31 anos, nunca mais foi o jogador de antes.

Elano (30 anos): Assim como Léo, também foi bicampeão brasileiro com o Santos e buscava seu primeiro título da Libertadores. Participou de 12 jogos e marcou quatro gols.

Deixou o clube em 2012, para jogar no Grêmio. Passou pelo Flamengo e Chennayin (Índia). Posteriormente, teve mais duas passagens pelo Peixe, antes da aposentadoria, em 2016. Atualmente está com 40 anos e é técnico da Ferroviária. Aliás, já comandou Inter de Limeira e Figueirense.

Alan Patrick (20 anos): Só estreou no mata-mata, mas conseguiu deixar sua marca na campanha do tri. Participou de quatro jogos e marcou um gol. Atualmente está com 30 anos e atua pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia desde 2011, com passagens por empréstimo para Internacional, Palmeiras e Flamengo.

Felipe Anderson (18 anos): Ainda considerado uma promessa não lapidada, mas com um grande futuro pela frente, Felipe pouco jogou, mas foi o suficiente para marcar seu nome na história. Participou de apenas um jogo na campanha. Deixou o Santos em 2013 para se juntar à Lazio, da Itália, onde se destacou e foi vendido para o West Ham, da Inglaterra. Hoje, aos 28 anos, defende o Porto, de Portugal, emprestado pelos Hammers.

Atacantes

Zé Eduardo (23 anos): O homem área do Santos ficou conhecido por perder muitos gols, mas fez boa parceria com Neymar. Atuou em 12 jogos e marcou apenas um gol, na semifinal contra o Cerro Porteño, no Paraguai. Deixou o Peixe em 2011 para se juntar ao Gênoa, da Itália. Desde então, passou por diversos clubes conhecidos do Brasil, como Coritiba, Goiás, Vitória e Figueirense. Atualmente está com 33 anos e atua pelo Brasiliense.

Maikon Leite (22 anos): Era o reserva imediato do ataque e sempre entrava para suprir a ausência de Neymar ou Zé Eduardo. Participou de seis jogos e marcou um gol. Deixou ao Santos em 2011 para se juntar ao Palmeiras. Passou por Náutico, Sport, Bahia, Ceará e Figueirense, além de México e Emirados Árabes. Atualmente, com 32 anos, atua pelo Atlético de Luanda (Angola).

Keirrison (22 anos): Segundo reserva, Keirrison não teve tanto brilho como seus concorrentes. Atuou em quatro jogos e não marcou gols. Deixou o Santos ainda em 2011 e passou por Cruzeiro, Coritiba, Londrina e Arouca (Portugal). Atualmente possui 32 anos e está sem clube desde 2018.

Diogo (24 anos): Diogo também não teve tanto brilho e jogou apenas na fase de grupos. Participou de três jogos e não marcou gols. Após deixar o Santos, em 2011, passou por Portuguesa e Palmeiras. Posteriormente, rumou para a Tailândia, onde está no seu terceiro time. Atualmente possui 34 anos e atua pelo BG Pathum United.

Neymar (19 anos): Melhor jogador do Santos na conquista do tri da Libertadores, fez um campeonato memorável e escolhido como “Rei da América”. Atuou em 12 jogos e marcou seis gols. Deixou o Santos em 2013 para se juntar ao Barcelona, onde se sagrou campeão da Champions League. Em 2017, foi contratado pelo PSG. É, aos 29 anos, um dos principais jogadores do futebol mundial.

*Por Leonardo Crivelaro / Meu Peixão

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