O Que Te Assombra leva santistas para caminhada no Centro Histórico

Por Gustavo Sampaio em 28/04/2023 às 11:00

@Kelly.Jandaya
@Kelly.Jandaya

Ouvir histórias e conhecer locais com relatos de assombrações são os objetivos do projeto O Que Te Assombra, que chega a Santos pela terceira vez neste sábado (29), a partir das 18h15, na Estação do Valongo. O trajeto terá 1,8 km de distância e previsão de 1h40 de duração.

O evento, que já passou por São Paulo, Piracicaba, Campinas e Belo Horizonte, é feito em parceria com a Reconheça São Paulo, responsável pela curadoria turística do projeto. Aliás, em Santos, terá a presença do renomado roteirista e cineasta local Dino Menezes. Ele é especialista em histórias de terror e tem livros e projetos audiovisuais focados nesse tema.

A inscrição é gratuita e está disponível no site do Reconheça São Paulo. A organização do evento sugere a doação de um quilo de alimento não-perecível, que será destinado para instituições assistenciais parceiras do projeto.

Em entrevista ao Santa Portal, um dos responsáveis pelo projeto, o roteirista, advogado e compositor, Thiago de Souza, explicou as principais ideias do O Que Te Assombra.

“A ideia central é dividida em dois: o método que a gente faz é procurar as histórias, ir na cidades, isso tudo ao vivo, nada de internet, a gente vai na cidade, conhece as histórias, conversa com as pessoas e transforma as histórias em episódios de radionovela. Posteriormente, promove esses encontros, essas visitas nos lugares para levar as pessoas no lugar”.

Souza conta que o projeto surgiu com uma “aflição particular”. “Eu precisava dar um jeito de me conciliar com esse tema, o tema da morte. E aí eu estava coincidentemente lendo um livro do Gilberto Freyre, Assombrações do Recife Velho, e resolvi fazer o projeto a partir de Campinas”.

O roteirista também comentou sobre as expectativas do evento de sábado, principalmente por já ser a terceira vez na cidade.

“A expectativa de sábado é a melhor possível. Os últimos passeios na cidade já foram muito legais, embora a gente tenha tido algum problema climático no último, mas mesmo assim foi um público muito bom, 100 pessoas. A gente espera o mesmo sucesso”.

Souza também explicou que por ser um evento para todos, não há um público-alvo definido, todos que se interessarem podem e devem ir.

“Público-alvo não tem. Para quem quiser ir, para quem quiser esse interesse, a gente não segmenta. É para quem gosta de história de assombração, claro, mas para quem também gosta de valorizar o patrimônio imaterial, material da cidade, para quem tem interesse em mobilidade urbana a partir de caminhada”.

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