30/12/2013

Projeto de lei da Planta Genérica de Cubatão não é votado

Por #Santaportal em 30/12/2013 às 13:35

O Projeto de Lei que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV) de Cubatão recebeu emendas dosvereadoresSeverino Tarcício da Silva (PSB), o Dóda, e Ademário da Silva Oliveira (PSDB), e saiu da pauta da sessão de sexta-feira (27). Com as emendas, o projeto que seria votado durante a sessão, realizada nesta manhã,voltaàs comissões permanentes da Casa.

“O projeto fica comprometido e não vai poder entrar em vigor no próximo ano. Com isso, a Prefeitura terá de fazer cortes em algumas áreas, uma vez que oaumento daarrecadação proposto pelo projeto estava no planejamento”, disse o presidente da Casa de Leis,Wagner Moura (PT).

Wagner explicou que o projeto estava concluso, mas recebeu mensagem aditiva da prefeita Marcia Rosa, que fez um acordo com a indústria e diminuiu o limite de reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para asáreas industriais- de 30% para 20%. Com a mensagem aditiva, o processo voltou às comissões permanentes. “Sinto que cumpri meu papel de pautar este projeto para esta data, porque me preocupo com a receita do governo e programas como a concessão deBolsa de Estudose do transporte universitário”, disse.

Durante a sessão, os vereadores Dóda, Ademário eAdeildo Heliodoro dos Santos (SDD), o Dinho Heliodoro, afirmaram que o projeto não poderia ter sido pautado para a Ordem do Dia.

“Preocupo-me com a pautação deste projeto, porque ele está sendo pautado sem a assinatura dos membros das comissões permanentes. Como se pauta um projeto desta natureza, que reajusta o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) sem as assinaturas?”, questionou.

O parlamentar Dinho Heliodoro afirmou que, comopresidente da Comissãode Justiça e Redação, apresentou uma dúvida do projeto, que não foi respondida. “O projeto chegou às mãos do vereador Ademário, que viu que não havia resposta à dúvida que eu havia apresentado, e ele me devolveu o processo. Meu prazo para entregar este processo era hoje e ele não poderia ser pautado, pois não está concluso”, defendeu.

Segundo Ademário, o fato de o projeto ter sido pautado sem as assinaturas é uma “aberração”. “Se este projeto passasse, eu teria de recorrer ao Judiciário, como houve emSão Paulo”, comentou.

Ele afirmou que a mensagem explicativa da prefeita Marcia Rosa, anexa ao projeto, fala de perda de arrecadação, mas não há contextualização. “Além disso, é muito contraditório, porque a Prefeitura alega perda de receita, mas apresenta projeto, que está tramitando na Casa, que cria mais de 90 cargos de livre provimento”, criticou.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.