Após incêndio, professor pede ajuda para custear obra de projeto social em Praia Grande
Por Laila Aguiar em 20/09/2022 às 22:00
Após sofrer com um incêndio causado por um curto-circuito, no último dia 9, a Associação de Capoeira Praia de Paranapuã, que atende pessoas em áreas de alto índice de vulnerabilidade social em Praia Grande, precisa de ajuda.
Nos últimos dias, o professor responsável pelo projeto, Leonildo Antonio Modesto, passou a pedir ajuda nas redes sociais para poder continuar atendendo o público local.
De acordo com Modesto, o incêndio atingiu 20 colchões e gerou um prejuízo estrutural e material.
“Perdemos geladeira, freezer, um computador e um notebook, impressora, projetor, lousa, mesas, cadeiras, bebedouro, material esportivo e cultural. Além disso, todo o telhado, janelas e portas também foram perdidas”.

Apesar disso, o estrago poderia ter sido ainda maior se o filho do Modesto, que é formado como bombeiro civil, não estivesse no local. “Ele está com queimadura nas pernas e já foi duas vezes para o hospital com intoxicação pulmonar”.
Diante desses problemas, a associação teve que parar com as atividades, afetando diretamente 200 pessoas que são atendidas no local. O projeto conta com aulas de capoeira, dança, funcional, alongamento, canto e instrumentos.
Para voltar a realizar as atividades, o professor resolveu ir às redes sociais e mostrar a situação que a associação ficou após o incêndio e pedir ajuda para poder retornar com os atendimentos.
O necessário para retomar as aulas
De acordo com o professor, para retomar as atividades é necessário uma reforma completa do espaço e também a compra dos equipamentos perdidos. Ainda segundo ele, esse gasto seria de aproximadamente R$ 30 mil.
“Perdemos muitas coisas que eram essenciais para o andamento de assistência ao projeto”, relata.
Para ajudar a custear a reforma do local, um grupo de capoeiristas decidiu realizar uma roda com o objetivo de juntar o valor necessário para custear os problemas causados pelo incêndio.
Ademais, o professor conta que está aceitando doação de materiais de construção e pede a divulgação para sensibilizar as pessoas.
“Cuidamos de 200 crianças, de forma totalmente gratuita. Usamos o esporte e a capoeira como ferramenta de fortalecimento de vínculos entre famílias e comunidade, dando cidadania, educação, respeito e dignidade aos alunos.”