18/09/2025

Polícia prende mulher suspeita de envolvimento na morte de ex-delegado-geral

Por Folha Press e Santa Portal em 18/09/2025 às 10:00

Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo

Uma mulher suspeita de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi presa na madrugada desta quinta-feira (18) após ser ouvida por policiais do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi levada ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e depois a uma delegacia no Cambuci, na região central de São Paulo.

O depoimento da mulher começou no fim da tarde de quarta-feira (17). Ela chegou ao DHPP por volta das 17h30, conduzida por policiais civis. Na madrugada, saiu com o rosto coberto.

A suspeita seria namorada de um dos homens procurados por participação no crime e teria ido à Baixada Santista buscar uma das armas usadas no assassinato.

A Polícia Civilcumpriu ao menos oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital e da Grande São Paulo relacionados aos suspeitos.

O crime

O ex-delegado-geral foi assassinado em emboscada no fim da tarde desta segunda-feira (15). O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da prefeitura do balneário, onde trabalhava como secretário de Administração.

Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes a prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e o alvejaram. Ele morreu no local.

A força-tarefa criada para investigar o crime apura se a morte foi uma represália ao trabalho que ele vinha fazendo à frente da Secretaria de Administração de Praia Grande, na Baixada Santista, ou se está ligada ao seu passado de luta contra o crime organizado, quando foi o primeiro a investigar o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ao menos dois suspeitos foram identificados por meio de impressões digitais deixadas em um dos veículos usados no crime. Um deles passou pela ala de um presídio ligada ao PCC, segundo o promotor Lincoln Gakiya, integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) do Ministério Público.

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