Polícia prende indígena suspeito de estuprar duas meninas de 11 anos em aldeias
Por Santa Portal em 09/06/2024 às 13:00
Um homem indígena, de 32 anos, foi preso por ser suspeito de estuprar duas meninas, de 11 anos, em aldeias na região da Baixada Santista e do Vale do Ribeira. Ele foi capturado pelos policiais em Mongaguá.
Na última sexta-feira (7), policiais das delegacias Sede do município e de Defesa da Mulher (DDM), com a supervisão da Delegacia Seccional de Itanhaém, deram cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça em maio deste ano.
Os investigadores descobriram que o indígena estava residindo em Itariri, cidade no Vale do Ribeira, e vinham monitorando os passos do suspeito. Durante esse acompanhamento, os policiais conseguiram capturá-lo no trajego que ele fazia até a aldeia Aguapeu, no bairro Vera Cruz, em Mongaguá, onde iria visitar o seu pai.
Após ser preso, o suspeito foi levado ao Pronto-Socorro Central, onde passou por atendimento médico e foi liberado em seguida. Posteriormente, a sua prisão foi determinada e ele encaminhado à cadeia.
Os estupros
O primeiro crime que teria sido cometido pelo indígena ocorreu em agosto de 2021, em uma aldeia de Mongaguá. A vítima era uma menina de 11 anos, da etnia guarani, que também teria sido abusada sexualmente pelo padrasto, de 44 anos.
Na ocasião, um indigenista, representante da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e um professor de uma escola estadual, foram informados sobre os estupros sofridos pela menina. Eles registraram o caso na DDM de Itanhaém.
Após ser estuprada pelo suspeito, a criança apresentava sinais de gravidez, que foi confirmada após ela passar por exames na Secretaria Especial de Atenção à Saúde Indígena.
Na aldeia onde mora em Itariri, o indígena também teria estuprado uma outra menina, de 11 anos. Aos policiais, ele disse que teria sido procurado pelas jovens para ter relações sexuais com elas.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo confirmou a prisão, registrada como captura de procurado na Delegacia de Mongaguá. O suspeito permanece à disposição da Justiça.
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