11/07/2020

Pneumonia mais letal que a Covid-19 estaria começando na Ásia, diz China

Por #Santaportal em 11/07/2020 às 16:40

SAÚDE – A Ásia poderia estar iniciando um novo surto de doença respiratória e que possivelmente seria mais letal que a Covid-19. O alerta veio da embaixada chinesa no Cazaquistão aos cidadãos no país que haveria uma nova “pneumonia desconhecida”.

A informação da embaixada é que no primeiro semestre deste ano 1.772 pessoas morreram da doença este ano, 628 delas apenas em junho. Cerca de 100 mil pessoas já teriam sido contaminadas.

?Essa taxa de mortalidade da doença é muito maior que a da covid-19 e as autoridades do Cazaquistão estão conduzindo um estudo comparativo do vírus sobre o qual ainda não há definição?, afirmou a embaixada chinesa, segundo o jornal South China Morning Post.

Alexei Tsoi, ministro da Saúde do Cazaquistão, afirmou via Facebook que a informação é “incorreta”. a conta oficial inclui todos os tipos de pneumonias já conhecidas, incluindo as causadas por vírus e bactérias. Só não especificou quantos dos casos tratados como pneumonia podem, na verdade, ser de covid-19, nem entrou em detalhes sobre se existe ou não uma nova doença em circulação no país.

Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde afirmou ao jornal chinês que tem conhecimento apenas da circulação da Covid-19 no Cazaquistão, e que a doença causada pelo novo coronavírus pode explicar o aumento nos casos de pneumonia no país.

Procurado pela reportagem do Santaportal, o médico infectologista santista Evaldo Stanislau não viu nenhum alerta de fontes oficiais a esse respeito, mas apenas na imprensa. No entanto, ele não se surpreende.

“Não causa surpresa porque a todo momento a gente se depare com doenças emergentes e que podem ter potencial de causar epidemias localizadas ou pandemias. Elas se espalham pelos continentes”, afirma.

Stanislau também lembra que as doenças respiratórias sempre preocupam a OMS e os governos. “Há planos de vigilância tanto para novos agrupamentos de casos e eventualmente que não tenham mutações de vírus conhecidos ou novos vírus”, explica.

O infectologista deixa claro que, embora não seja um alerta que tenha sido veiculado de maneira oficial, tem de ser acompanhado com atenção e no aguardo dos desdobramentos. “Às vezes fica localizada e não se confirma. Por isso é importante a vigilância continuar”, completa.

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