20/04/2015

Operários realizam nova manifestação em Santos

Por #Santaportal em 20/04/2015 às 13:45

SANTOS – O protesto do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil (Sintracomos), na segunda-feira (20), teve um número inferior de participantes em relação ào realizado na semana passada. Os 200 trabalhadores, ainda empregados na finalização de uma obra na cidade, entre eles, pintores e montadores de esquadrias, não participaram do movimento, por ser véspera de feriado.

Apenas diretores do sindicato e uma parte dos 90 operários demitidos em 2 de abril estiveram na manifestação. O protesto aconteceu diante do prédio em fase final de construção, no bairro Macuco. O diretor do sindicato Laudelino de Oliveira Xavier ‘Gaúcho’, que coordenou a manifestação desta segunda-feira, acredita que as empreiteiras AG Esquadrias, ELG Limpeza, Florentino Pinturas, FR Elétrica, LP Esquadrias e Sage dispensaram os empregados na segunda-feira.

A empreiteira Schahin Engenharia e a construtora PDG, que ainda não pagaram as rescisões contratuais dos 90 operários demitidos no início do mês, marcaram reunião com o sindicato, na quarta-feira (22), às 14 horas, a fim de definir o pagamento. O presidente do Sintracomos, Macaé Marcos Braz de Oliveira, reclama que esse pagamento já deveria ter sido feito. Ele recorda que a empreiteira e a construtora haviam anunciado que viriam a Santos na segunda-feira (20).

“Apesar da reunião de quarta-feira, os patrões tinham obrigação moral de vir a Santos nesta segunda. Primeiro, sugeriram que conversariam na sexta passada (17). Depois, disseram que viriam a Santos nesta segunda (20), mas isso não ocorreu”, explica Macaé.“O sindicato espera que não venham com intrujice e paguem aos trabalhadores sem delongas, inclusive a multa correspondente a um salário, por atraso, conforme a convenção coletiva de trabalho. Isso é o mínimo que os trabalhadores esperam”, finalizaMacaé.

Os protestos de quarta e quinta-feira (15 e 16) obtiveram repercussão, mas não a ponto de conseguir agendamento de mesa-redonda com a empreiteira e a incorporadora no escritório do Ministério do Trabalho e Emprego em Santos. O vice-presidente do sindicato, Luiz Carlos de Andrade, denuncia que os trabalhadores de limpeza do empreendimento estão sem registro em carteira profissional: “Quase tudo nessa obra, infelizmente, é uma série de irregularidades”.

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