ONG Roda Dançante, que foi saqueada, pede ajuda para continuar os trabalhos em Guarujá

Por #Santaportal em 25/06/2020 às 15:29

GUARUJÁ – Criminosos invadiram, no final de semana do dia 13, a ONG Roda Dançante, que fica na comunidade da Barreira no Guarujá. Vários eletrodomésticos e eletrônicos, que eram usados para auxiliar nas aulas, até mesmo sacolas com itens que seriam doados para as crianças e famílias foram roubados e sacolas rasgadas, deixando uma enorme bagunça para trás.

Segundo a coordenadora geral da ONG, Cassandra Costa, a invasão teria sido feita no final de semana. Ela acredita que os criminosos teriam começado a invasão num sábado e voltado no domingo. No dia seguinte, ela recebeu uma ligação de uma mãe que disse ter percebido uma movimentação estranha no sobrado da instituição. Cassandra então pediu para que uma secretária, que mora ali perto, checar o local, e foi quando encontraram o lugar revirado. Naquele mesmo dia 15, ela registrou o boletim de ocorrência.

“Esse ano teve três grandes abalos”, comentou a coordenadora. O primeiro foi o temporal que atingiu a Baixada Santista na madrugada de 2 e se estendeu à manhã do dia 3 de março, que causou deslizamentos nos morros da cidade. Uma das vítimas foi uma aluna da ONG, de dez anos de idade. Além dela, toda a família morreu. Para as crianças, o choque foi enorme, e algumas não conseguiram voltar às aulas devido às lembranças.

Com a pandemia da covid-19, as aulas da Roda Dançante estão sendo feitas pela internet, que conta com o esforço das mães dos alunos para garantir a participação deles. Caso não consiga usar o aplicativo do Zoom, há a opção das vídeo aulas pelo WhatsApp. Se não for possível, a ONG entra em contato direto com a criança para passar uma atividade. Entre estas atividades estão aulas de leitura, teatro, e claro, a dança.

Balé, jazz e dança contemporânea são algumas das modalidades de dança realizadas pela instituição, que tem como objetivo promover inclusão social através da cultura e arte. Cassandra conta que com o projeto Balé na Praça, a instituição busca apresentar modalidades diferentes da dança para os moradores.

A instituição foi fundada em 2002 pela professora Ariadne Moreno, que hoje é presidente, na Vila Baiana. O número de alunos cresceu chegando a mais de 100 alunos em 2005 – daí tiveram que se mudar para uma área maior, onde estão até hoje, na comunidade da Barreira. São atendidas crianças a partir dos 3 anos de idade, mas a participação não termina na infância; Cassandra atribui o trabalho da ONG à equipe que a coordena, que é composta também por pessoas que cresceram na Roda Dançante. E completa: “Nossa vontade é trazer outras pessoas que se formaram para mostrar para as crianças da instituição que tem que ter expectativa.”

Para ajudar a ONG Roda Dançante, basta acessar o link da Vakinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ballet-cooperativo-escola-de-formacao-em-danca

 

 

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