13/10/2021

Há alunos que não frequentam a escola e nem entregam as atividades, diz Secretário de Educação de SP

Por Santa Portal em 13/10/2021 às 14:28

Divulgação/Prefeitura de São Vicente
Divulgação/Prefeitura de São Vicente

A obrigatoriedade da volta às aulas presenciais em todo o Estado de São Paulo, para todas as redes: estadual, municipais e privada vinculadas ao Conselho Estadual de Educação, a partir de 18 de outubro, está gerando polêmica. O Secretário da Educação, Rossieli Soares, enfatizou que a decisão é baseada na ciência e a educação deve ser colocada em prioridade no país.

“Estamos com um desafio muito grande de alunos evadindo. Ou seja, não estão frequentando a escola e nem entregando as atividades. O ensino é prejudicado desta maneira. Quanto mais demorarmos, pior será. Temos segurança de que será um retorno produtivo e acompanharemos os números junto a Saúde”, disse.

Soares também declarou que em relação às universidades, a situação ainda é incerta, pois falta uma rodada de conversas com os responsáveis pelas instituições. “Apesar de eu ser um defensor da tecnologia, nada substitui o contato”, defendeu.

A decisão foi tomada em conjunto com o Comitê Científico. De acordo com o comitê, não há indícios que apontem os riscos de transmissão em ambiente escolar. “Essa é uma história longa desse processo de covid-19. Vivemos vários momentos, acompanhamos os movimentos. Não estamos voltando da mesma maneira. As escolas receberam grandes investimentos em reformas. Só neste ano, tivemos repasse de R$ 625 milhões. A necessidade dos alunos supera tudo”, concluiu Rossieli.

Volta às aulas no Estado de SP

Até então, a presença era facultativa às famílias. “Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem as aulas. Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou o governador João Doria.

Para garantir a segurança e a ampliação do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de 1 metro entre as pessoas, uso obrigatório de máscara e álcool em gel ainda serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com a capacidade física.

“A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, destacou Rossieli Soares.

A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de 1 metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais. Ampliando o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.

A imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19.

Exceção à obrigatoriedade:

•     Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;

•     Jovens gestantes e puérperas;

•     Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19, para as quais não há vacina contra COVID-19 aprovada no país;

•     Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.

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