Morre, aos 74 anos, ex-galã das novelas globais, Cláudio Marzo
Por #Santaportal em 22/03/2015 às 14:48
LUTO – O ator Cláudio Marzo, que estava com 74 anos, faleceu na manhã de domingo (22), em decorrência de um enfisema pulmonar. Ele estava internado no CTI da Clínica São Vicente, na Gávea, no Rio de Janeiro (RJ), desde o dia 4 de março. Nos últimos tempos ele esteve internado em algumas ocasiões devido problemas respiratórios.
Marzo era considerado um dos maiores galãs das novelas da Rede Globo, empresa que passou a trabalhar ainda em sua inauguração, em 26 de abril de 1965, quando integrou o primeiro grupo de atores contratados. Um de seus papéis mais marcantes aconteceu na primeira adaptação de Irmãos Coragem, de Janete Clair, quando repetiu par romântico com Regina Duarte, um dos casais mais queridos por anos na televisão brasileira.
Cláudio Marzo nasceu em são Paulo (SP) no dia 26 de setembro de 1940, filho de um metalúrgico e uma dona de casa, ambos italianos. Foi pai da atriz Alexandra Marzo, fruto do seu casamento com a atriz Betty Faria. Foi também casado com a atriz Denise Dumont, com quem tem um filho chamado Diogo. Foi ainda pai de Bento, fruto do seu casamento com a atriz Xuxa Lopes. Nos últimos anos ele estava casado com Neia Marzo.
O ator abandonou os estudos aos 17 anos para trabalhar na extinta TV Paulista. Depois passou para a TV tupi, onde atuou em uma produção sobre Chopin. Marzo já era famoso quando, em 1969, trabalhou ao lado de Regina Duarte em “Véu de Noiva”, de Janete Clair.
No início de 1988, Cláudio Marzo, após diversos sucessos na Rede Globo, foi contratado pela TV Manchete, onde trabalhou em Kananga do Japão, de 1989, e Pantanal, de 1990. Ele retornou à emissora global em 1993 para Fera Ferida, interpretando o coveiro Orestes Fronteira. Seus últimos trabalhos na televisão foram a novela Desejo Proibido, de Walther Negrão, e a minissérie Amazônia – De Galvez a Chico Mendes, de Gloria Perez.
No cinema, Marzo atuou em 35 filmes, o mais famoso deles O Homem Nu, dirigido por Hugo Carvana. Com roteiro de Fernando Sabino, o filme lançado em 1990 lhe rendeu o prêmio de melhor ator no conceituado Festival de Gramado.