Moradora de São Vicente mobiliza vaquinha para comprar carrinho postural para filha

Por Beatriz Pires em 15/12/2025 às 05:00

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Moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, Roselaine Rocha iniciou uma vaquinha virtual para arrecadar recursos e comprar um carrinho postural para a filha Jordana, de 9 anos, diagnosticada com a Síndrome de Edwards, uma condição genética rara e grave. A iniciativa busca oferecer mais conforto, segurança e qualidade de vida à criança, que necessita de equipamentos adequados para locomoção e posicionamento corporal.

A Síndrome de Edwards, também conhecida como trissomia do cromossomo 18, é uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra nesse par. A condição provoca diversas complicações no desenvolvimento físico e neurológico, podendo afetar o coração, o sistema respiratório, o crescimento e a coordenação motora.

Crianças com a síndrome costumam apresentar limitações severas de mobilidade e necessitam de cuidados contínuos, além de acompanhamento médico especializado. Hoje, Jordana usa uma cadeira de rodas que não oferece postura adequada e não reclina. Para levá-la às terapias, a mãe recorre a um carrinho de bebê comum que, apesar de permitir que a menina deite e durma, já está pequeno e não comporta mais o peso e a altura da criança.

“Ela passa o período inteiro sentada. Muitas vezes dorme, e quando busco na escola, faz carinha de quem quer colo, provavelmente de dor nas costas. A cadeira não deita, não tem o conforto que um bebezão precisa”, conta Roselaine.

Segundo a mãe, a falta de um equipamento ideal pode causar problemas de saúde, como o risco de desenvolver escoliose.

Por isso, a família tenta adquirir o carrinho postural Kimba, modelo que permite reclino, adaptação para o tronco e apoio adequado ao corpo. Para isso, é necessário atingir a meta de R$ 23 mil, valor para a compra de um carrinho de qualidade. Até o momento, foram arrecadados R$ 4.182,01. Quem quiser ajudar pode doar pelo site Vakinha e compartilhar o link com amigos e nas redes sociais.

Jordana realiza acompanhamento frequente com pediatra e neuropediatra, além de sessões de fisioterapia na Universidade Santa Cecília e terapia sensorial. “Não deixo a síndrome ser um vilão na vida dela. Quero sempre dar o melhor. Sei que tudo que faço deixa ela muito feliz”, conclui a mãe.

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