Mocidade leva cidade fictícia para avenida pelo grupo de acesso
Por #Santaportal em 15/02/2015 às 11:38
CARNAVAL – Por volta dasseis horas da manhã de domingo (15) a escola do grupo de acesso, Mocidade Dependente do Samba, entrou na passarela Dráusio da Cruz, em Santos. O público, que foi conferir as apresentações das pleiteantes, se manteve animado e curtiu o samba enredo ‘Palhaçópolis, se a sua justiça é cega, a nossa é divina, vem mocidade que hoje o tribunal é na avenida’. O desfile apresentou uma cidade fictícia, com problemas comuns aos do País e o pedido de justiça através da sátira e irreverência.
Para o presidente da agremiação preto, amarelo, azul e branco, Abelardo Fernandes da Silva, o tema escolhido é para provocar a reflexão da sociedade. “Queremos mostrar que é preciso haver modificações da sociedade. Para isso fizemos um bonito espetáculo. Estamos com muita garra e na busca do título”.
Com muitas cores em pedrarias, a rainha da bateria, Karina Gazano, de 30 anos, não escondeu o entusiasmo. “Já desfilo há cinco somente nessa agremiação. Este é meu pavilhão e nós somos como família. Estamos sempre juntos”, disse ela. Outro destaque é Neide Romão Barbara, de 64 anos, uma roqueira que se rendeu aos encantos da festa de Momo há cinco e neste Carnaval desfila em duas escolas, na ala das baianas. “É a ala que gosto mais, sem ela essa folia não fica completa”.
A escola entrou com 750 integrantes, distribuídos em 11 alas e três carros alegóricos: o primeiro representando cidade Palhaçópolis, com sujeira e terror; o segundo destacando as crianças como esperança para mudança necessária da sociedade e pessoas felizes em picadeiro com palhaços; e o terceiro, que levou à passarela o símbolo da justiça e dos orixás.
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