Mobilidade e sustentabilidade se unem em modelo de inovação de transporte na França

Por Vanessa Ortiz em 09/05/2022 às 17:43

Foto: Vanessa Ortiz
Foto: Vanessa Ortiz

O transporte com menos impacto ambiental faz parte de um projeto do governo francês, implementado no ano passado. O modelo busca unir mobilidade controlada, com menos veículos em movimento, descarbonização no meio rodoviário e tecnologia. Esse é o serviço de ônibus autônomo do país.

Hervé Philippe, diretor geral das Infraestruturas, dos Transportes e do Mar, do Ministério da Transição Ecológica da França, apresentou o projeto no painel Inovações dos Transportes na França – Veículos Autônomos do 1º Seminário Brasil-França – O Transporte de Carga em 2050 – Descarbonização e Veículos Autônomos, nesta segunda-feira (9). 

Conforme explicou, o sistema utiliza programas para interpretar dados, sensores, câmeras e GPS para tomar decisões com eficiência. Phelippe afirma que um dos maiores desafios, ao implementar o sistema, é criar políticas públicas eficientes, e ter adesão da população.

“Os desafios que isso apresenta coletivamente, é ter políticas para esses veículos autônomos, que sejam uma opção para os usuários, não só para desenvolver o mercado autônomo e fabricantes de sistemas. A ideia é que ele sirva para constantes usos, e tenha utilidade pública”, afirma. 

Para ele, essa transição é necessária para agarrar as oportunidades tecnológicas, além de ajudar nas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, é analisado ainda os dados de segurança nas estradas, que devem ser mantidos, mesmo com o novo sistema que está em teste. 

“Claro que os veículos autônomos vão ser implementados, mas não devem apresentar redução na segurança, que teve muitos avanços nos últimos anos. Esse modelo deve melhorar a mobilidade, e manter os números”, finaliza.

O Seminário Brasil-França ocorre nesta segunda-feira e terça (10), no auditório principal da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos. 

O encontro reunirá especialistas brasileiros e franceses das principais universidades dos dois países que apresentarão pesquisas e estudos com as potencialidades e alternativas para a ligação entra a Capital e o maior porto da América Latina, bem como os caminhos para o transporte de carga nas próximas décadas e as questões de sustentabilidade envolvidas.

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