14/07/2020

Ministro da Economia expressa a incerteza na duração da pandemia no país

Por #Santaportal em 14/07/2020 às 09:07

POLÍTICA – Paulo Guedes, ministro da economia, afirmou nesta segunda-feira (13) que é ??impossível dizer quanto tempo vai durar??, se referindo a pandemia do coronavírus. A decisão da necessidade do isolamento social foi separada para estados e municípios. ??No Brasil, a decisão sobre o confinamento social foi descentralizada. Prefeitos e governadores quem tomam a decisão de quando vão reabrir a economia novamente. Esse processo da decisão sobre o confinamento não permite avaliar quanto tempo ainda dura?? , disse o ministro.

Durante seu discurso para a OCDE e chefes de estados de países latino-americanos, Guedes afirmou que já contam com imunidade de rebanho contra o vírus algumas regiões brasileiras, porém outras regiões a doença ainda está crescendo. Por isso é impossível prever o fim da pandemia no país. ??Há estados em que o confinamento social foi limitado e a pandemia avançou rapidamente. Houve grande mortalidade e os sistemas de saúde foram pressionados, e agora são os estados onde a doença está caindo. Nas cidades que foram mais cuidadosas, mantendo o confinamento social, a doença não avançou rapidamente e está demorando mais para se estabilizar. Está chegando no platô e vai ficar um bom tempo?? , afirmou Guedes.

O ministro ainda garantiu que o governo brasileiro está trabalhando para oferecer a todos uma volta segura assim que o confinamento reduzir em alguns estados e municípios. Assim sendo, o ministro da economia está trabalhando em programas de crédito, que oferecem o capital de giro necessário para a retomada das atividades empresariais, programas de assistência social e incentivo ao emprego também estão sendo programados.

Na OCDE, Guedes disse que a ideia do governo Bolsonaro é juntar as políticas sociais do governo em um programa só. Renda Brasil é o nome do programa que deve atender a população mais pobre com a baixa renda e trabalhadores informais que atualmente estão recebendo o auxílio emergencial de R$600.

De acordo com o ministro, esses trabalhadores devem receber meios de formação como treinamentos, microcrédito e um Imposto de Renda negativo. O ministro tem prometido também a redução dos encargos trabalhistas e tributos incidentes sobre a folha de pagamento para ampliar a geração de empregos formais após a pandemia do novo coronavírus. ??Nossa saída da crise prevê são só a melhoria da assistência social, mas também uma rampa de ascensão social em direção ao mercado formal?? disse o ministro na OCDE.

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