Mick Schumacher lidera 'ranking do prejuízo' com acidentes na F1
Por Folha Press em 22/12/2021 às 15:47
Única equipe a terminar a temporada 2021 da F1 sem somar nem sequer um ponto, a Haas fechou o ano na liderança de um ranking em que nenhuma escuderia gostaria de estar à frente: o de prejuízos causados por acidentes envolvendo seus pilotos.
De acordo com informações divulgadas pela Sky Sports da Alemanha, o time com sede nos EUA teve um gasto de 6,6 milhões de euros (R$ 43 milhões) em despesas com os incidentes na pista e a necessidade de fabricação de novas peças para os veículos de seus dois pilotos, estreantes na categoria. O principal responsável por esse montante foi Mick Schumacher.
O filho do heptacampeão Michael Schumacher causou 4,2 milhões de euros (R$ 27 milhões) de prejuízo material à equipe, liderando a indesejada lista. O companheiro dele, o russo Nikita Mazepin, ficou na oitava posição, com 2,4 milhões de euros (R$ 16 milhões).
Sendo assim, apesar da fama de barbeiro que Mazepin cultivou ao longo da temporada por se envolver em uma série de acidentes e até atrapalhar os demais pilotos na pista, ele causou menos prejuízo do que o campeão deste ano, o holandês Max Verstappen, o terceiro do ranking.
Portanto, o piloto da Red Bull gerou um gasto de 3,8 milhões de euros (R$ 25 milhões) à equipe Red Bull para reparo e construção de novas peças para seu carro.
Responsável pelo acidente que causou a entrada do safety car nas últimas voltas do decisivo GP de Abu Dhabi –quando Verstappen teve a oportunidade de ultrapassar Lewis Hamilton na relargada já na última volta e vencer a prova para ficar com o título–, o canadense Nicholas Latifi causou um prejuízo de R$ 20 milhões à Williams ao longo do ano.
Entretanto, no outro extremo da lista, a Alpine foi o time que menos teve prejuízo com acidentes. A equipe francesa, que teve como pilotos a dupla Fernando Alonso e Esteban Ocon, somou 591 mil euros (R$ 3,8 milhões) de despesas. Ocon foi quem menos exigiu esse gasto, com R$ 1,8 milhão, seguido do espanhol, R$ 2 milhões.
Contudo, juntos, eles deram menos prejuízo do que o 18º colocado desse ranking, o alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin, que teve de gastar 660 mil euros (R$ 4,2 milhões) para reparar o carro do tetracampeão.
Veja o ranking do prejuízo causado pelos pilotos da F1 em 2021
As informações são da Sky Sports da Alemanha, com os valores convertidos em reais.
- Mick Schumacher (Haas) – R$ 27 milhões
- Charles Leclerc (Ferrari) – R$ 26 milhões
- Max Verstappen (Red Bull) – R$ 25 milhões
- Nicholas Latifi (Williams) – R$ 20 milhões
- Valtteri Bottas (Mercedes) – R$ 17,5 milhões
- Lance Stroll (Aston Martin) – R$ 17,4 milhões
- Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) – R$ 16,8 milhões
- Nikita Mazepin (Haas) – R$ 16 milhões
- Kimi Räikkönen (Alfa Romeo) – R$ 12,6 milhões
- George Russell (Williams) – R$ 12 milhões
- Carlos Sainz (Ferrari) – R$ 11,3 milhões
- Lando Norris (McLaren) – R$ 9,4 milhões
- Lewis Hamilton (Mercedes) – R$ 8 milhões
- Pierre Gasly (Alpha Tauri) – R$ 7,2 milhões
- Sergio Pérez (Red Bull) – R$ 6 milhões
- Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) – R$ 5,5 milhões
- Daniel Ricciardo (McLaren) – R$ 4,6 milhões
- Sebastian Vettel (Aston Martin) – R$ 4,2 milhões
- Fernando Alonso (Alpine) – R$ 2 milhões
- Esteban Ocon (Alpine) – R$ 1,8 milhão