13/08/2015

Medicina Unimes perde muitos gols, mas mesmo assim vence FaAC Unisanta por 3 a 0

Por Juan Reol/#Santaportal em 13/08/2015 às 22:34

XXXII JOGOS DA UNISANTA – Em competições como o XXXII Jogos da Unisanta, algumas faculdades entram para vencer, outras para participar e algumas, inexplicavelmente, para passar vergonha. De qualquer forma o que vale é o espírito de alegria que une alunos de diferentes instituições em uma grande festa. Mas não se pode achar que, por exemplo, uma equipe que “se conheceu ontem” vai vencer outra bem treinada e que roda o estado participando de campeonatos universitários.

Na noite de quinta-feira (13), no Laerte Gonçalves, no bairro do Boqueirão, em Santos (SP), Medicina Unimes e FaAC Unisanta representaram em quadra o que é ser um “time” e o que é “entrar na competição e ver no que dá”. O confronto foi o segundo disputado no ginásio, marcando a estreia do futsal feminino na edição 2015 dos Jogos. As futuras médicas venceram por 3 a 0, mas poderia ter sido por muito mais.

Quem gosta de futebol e assistiu Santos FC-SP 1 a 0 Vasco-RJ na noite de quarta-feira (12) – disputado no Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), em Santos, e válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro 2015 -, e também teve a chance de estar na Unisanta e acompanhar Medicina x FaAC, entendeu o que significa “superioridade” e “perder gols”.

Se na Vila Belmiro o atacante Ricardo Oliveira desperdiçou pelo menos quatro chances reais de gol, no Laerte a camisa 13 da Unimes, Marina Lenharo, perdeu muito mais. Chegou a irritar de tantas vezes que ou chutou no vazio, ou para fora, ou parou na goleira Ingrid Boloni (que teve boa participação em quadra evitando a goleada).

O técnico da Medicina Unimes, Diogo Prado Conceição, chegou a contar as vezes que suas jogadoras perderam gols, lamentando os lances desperdiçados. E alertou que, nos Jogos da Unisanta, isso não pode acontecer. “Nós começamos bem na partida. Perdemos muitos, acho que cinco gols no primeiro tempo, e no segundo mais dois. Falei para elas, a gente não pode perder gol porque aqui nos Jogos da Unisanta, tomou um gol, depois é difícil de recuperar”, analisou.

A superioridade da Medicina era tanta que, em certo momento, parecia que iria acontecer uma “zebra”, com algum gol da FaAC acontecendo por acaso, a velha história do “quem não faz, toma”. A camisa 8 Danielle Sampaio Ruiz, a melhor “médica” em quadra, abriu o marcador na metade da primeira etapa, e depois vieram várias chances desperdiçadas.

Demorou para Unimes ampliar, e nesse tempo, em chutes descompensados da 23 Jéssica Souza, da 10 Thais dos Santos e da 27 Thaynã Begido (a melhor da Comunicação, diga-se de passagem), deu a impressão de que o milagre do empate aconteceria.

Mas, se Marina Lenharo seguia perdendo gols, a camisa 10 Beatriz Bandini, pela direita, chutou cruzado e enfim fez jus ao melhor futebol de sua equipe. E rapidamente a camisa 8 Dani fez o terceiro, fechando o caixão da FaAC e garantindo a Medicina na próxima fase do futsal feminino. E, acredite, ainda deu tempo, antes do apito final do árbitro, das futuras médicas perderem mais algumas oportunidades de golear.

O técnico Diogo Conceição, satisfeito com o resultado final, falou em chegar longe na classificação. “A expectativa é boa, de chegar. Estava falando para elas que esse ano é ano para a gente disputar entre os primeiros, sem dúvida nenhuma. O grupo está focado. Acho que temos tudo para chegarmos entre os quatro primeiros ainda”, finalizou, bem confiante. A Medicina Unimes se prepara também para disputar os Jogos Universitários de Medicina (Jumed), que acontece em Barretos (SP) de 5 a 9 de setembro.

Artilheira da noite com dois gols, Dani Ruiz ressaltou a “sensação boa” de ter ido às redes. E explicou porque sua equipe desperdiçou tantas chances. “A gente estava nervosa, por isso a gente perdeu esses gols. Teoricamente eram bem fáceis de marcar. Mas a gente vai tentar melhorar para não deixar de marcar mais”, disse.

Em relação à confiança do técnico em ir longe no futsal feminino, ela não se mostrou como em quadra, confiante e decisiva. “Vamos tentar, né. Estamos treinando para isso”, desconversou.

As meninas da FaAC, que na quarta-feira já haviam se despedido da modalidade vôlei feminino e nesta quinta do futsal, têm chances de medalha em apenas mais quatro esportes: xadrez, que no início dos anos 2000 chegou a quatro anos seguidos com o ouro; judô, natação e vôlei de praia.

Já a equipe de futsal feminino da Medicina Unimes volta à quadra do Laerte Gonçalves em partida válida pelas quartas de final no dia 18 de agosto para o confronto contra a Fisioterapia Unisanta, que na mesma quinta-feira superou a Educação Física UniBr por 3 a 2.

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