Martin, a iguana do Horto de São Vicente, se muda para encontrar 'noiva'

Por Santa Portal em 28/08/2021 às 08:20

Foto: Divulgação
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Martin, a iguana macho do Parque Ecológico de São Vicente, e sua futura ‘noiva’, Morgana, estão separados por mais de 90 quilômetros. Isso porque a fêmea vive em Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira, no Instituto Rio Itariri. O encontro entre os dois será neste sábado (28).

Martin irá se mudar para o novo lar, após passar quatro anos no Horto Municipal de São Vicente. Ele foi abandonado na porta do parque, e viveu dois anos com a fêmea Killer, que morreu em 2019. Desde então, Martin se sentia solitário, segundo os cuidadores, e agora poderá viver com outro animal de sua espécie novamente. A idade dele não é precisa, porque o animal já chegou adulto ao Horto.

Em Pedro de Toledo, a fêmea Morgana também aguarda pela chegada do ‘noivo’ para, quem sabe, reproduzir em cativeiro e ajudar na conservação da espécie.

O encontro entre os dois animais será transmitido pelas redes sociais da Prefeitura de São Vicente.

Outros animais serão transferidos

Além de Martin, dois tucanos, da espécie tucanuçu e 14 jabutis serão transferidospara o Instituto Rio Itariri, em Pedro de Toledo.

De acordo com o secretário de Turismo (Setur), Renato Marchesini, o ano de 2020 foi desafiador para todos e, para o Parque Ecológico não foi diferente. Além da pandemia de covid-19, o local enfrentou outro problema grave, que foram os deslizamentos das encostas dos morros de seu entorno, transformando o local em uma área de risco, motivo pelo qual está fechado até hoje, por interdição da Defesa Civil.

Marchesini explica que alguns animais tiveram de ser remanejados para outros locais no Parque, assim como o prédio onde funcionava o setor de medicina veterinária e biologia. “Precisou ser evacuado para proteção dos funcionários”, afirma o secretário.

Considerando estas dificuldades, somadas à visão da atual gestão da Setur, e ciente de que o Parque precisa estar em consonância com os ideais dos zoológicos modernos, a pasta decidiu transferir algumas espécies para outra instituição mantenedora de fauna silvestre.

“Desta forma, os animais que permanecerão no Parque terão seus recintos ampliados e diversas ações estão sendo planejadas para ampliar o bem estar deles, dentro dos pilares de conservação, estudo e pesquisa, e de educação ambiental”, explica Marchesini.

O Parque Ecológico, além de permanecer com algumas espécies nesta importante remodelagem, abordará atividades educativas e contemplativas relacionadas à Mata Atlântica, como plantio de mudas, horta urbana, jardim sensorial, observação de pássaros, atividades e oficinas culturais, esportivas e de educação ambiental.

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