Marcelo Teixeira explica mudanças e demora nas negociações com a WTorre

Por Gustavo Sampaio em 14/08/2024 às 16:46

Divulgação
Divulgação

O presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, confirmou que o clube segue negociando com a WTorre em busca de algumas alterações no memorando para a construção da nova arena. O memorando que passa por mudanças foi assinado na gestão anterior pelo ex-presidente Andrés Rueda.

“A atual gestão evoluiu bastante deste memorando de intenção, a expectativa é para que estejamos entre as partes celebrando um novo documento, que seria um contrato que envolveria o Santos e a WTorre. Para que isso aconteça, nós temos alguns tópicos importantes, que são exatamente aqueles que estão sendo discutidos”.

A gestão falou sobre algumas das exigências do Santos que ainda são analisadas pela WTorre: tabela de repasse de receitas do clube; governança do equipamento; garantia do retorno ao projeto anterior, que foi aprovado pelo conselho deliberativo e assembleia geral de sócios; negociação do repasse do naming rights e o direito de superfície do Patrimônio Santos FC.

Teixeira aproveitou para comentar sobre algumas das mudanças já feitas nas negociações, sendo de ambas as partes (Santos FC e WTorre). A mais notável é a inclusão de uma multa para o Santos FC em caso de rompimento de contrato.

“Existe um memorando de intenção, assinado na gestão anterior, esse memorando teve uma alteração no projeto, uma inclusão de uma multa ao Santos FC por uma eventual rompimento de contrato, e a impossibilidade de execução do projeto durante dois anos, da assinatura do termo de compromisso”.

Outras mudanças nos termos citados pelo presidente foram a inclusão dos direitos dos proprietários das cadeiras cativas, garantia aos proprietários de 60 camarotes, o maior número de jogos em São Paulo e a garantia de camarotes para o clube distribuir para parceiros.

O presidente ainda ressaltou a necessidade da paciência e que a realização de todas essas alterações no memorando não acontecem da noite para o dia.

“No caso de início de obras e outras questões, é obrigação da empresa, e só pode haver o início, quando as partes estiverem com os entendimentos formalizados. Os entendimentos não estão ainda, não é uma questão de pressa, agora é uma questão de cautela e responsabilidade”.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.