Juiz é xingado e fica desacordado após ser atingido por soco durante audiência em Praia Grande
Por #Santaportal em 17/12/2017 às 10:35
PRAIA GRANDE – Uma audiência de conciliação em Praia Grande na última sexta-feira (15) terminou com um homem dando um soco na boca de um juiz, no Fórum da Cidade. Antes de golpear o magistrado, o agressor proferiu xingamentos contra ele. O juiz chegou a ficar desacordado, enquanto o homem foi para a delegacia, mas acabou sendo liberado depois.
Marcus Vinícius Ribeiro Feijó, de 34 anos, participava de uma audiência de conciliação no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Ele estava acompanhado de seu pai, que é o seu advogado e estava o representando na audiência. De acordo com informações da Polícia, a responsável pela Cejusc entendeu que o pai e advogado de Marcus estava atrapalhando o andamento da conciliação. Com isso, o magistrado João Luciano Sales do Nascimento, do Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande foi chamado.
O juiz deixou o seu gabinete, em um prédio anexo ao que fica o Cejusc, e foi até a sala onde era realizada a audiência de conciliação. O magistrado estava tomando conhecimento do caso, quando o homem resolveu ofendê-lo. Marcus Vinícius chamou o juiz de “pau no c…” e “macumbeiro” e confirmou os xingamentos, após ser questionado pelo magistrado sobre o que ele havia dito. Neste momento, Sales do Nascimento deu voz de prisão contra o agressor.
Irritado, Marcus Vinícius Feijó partiu para cima do juiz e teve que ser segurado pelo advogado e por uma funcionária do Cejusc. Ele foi levado para o lado de fora da sala, mas conseguiu se desvencilhar e, ao retornar, acertou um soco na boca do magistrado, que caiu no chão e chegou a ficar desacordado por alguns segundos.
A Polícia Militar foi acionada em virtude da confusão e todos foram encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande. O juiz passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) do município. O caso foi registrado como lesão corporal e desacato.
No entanto, o agressor prestou depoimento, assinou um termo circunstanciado e foi liberado logo em seguida.