Homem morto em tiroteio com PMs em Guarujá é a 26ª ‘baixa’ da Operação Escudo

Por Santa Portal em 03/09/2023 às 19:00

Reprodução
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Um homem acusado de tráfico de drogas, ainda não identificado, foi morto a tiros por policiais militares, às 16h40 de sábado (2), na comunidade da Vila Júlia, próximo ao túnel, em Guarujá. É a 26ª morte de suspeitos desde que foi deflagrada, em 28 de julho, a Operação Escudo na região. Na véspera, um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi assassinado durante patrulhamento em Guarujá.

De acordo com um tenente do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), ele e os seus colegas avistaram o desconhecido armado e segurando uma sacola em uma escadaria do morro. Os PMs desembarcaram da viatura, iniciaram uma incursão a pé e foram recebidos a tiros, revidando os disparos. O acusado foi atingindo e morreu no local, enquanto os agentes saíram ilesos ao confronto.

O óbito foi atestado por integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que se dirigiram ao morro. Os PMs alegaram na Delegacia de Guarujá que o local ficou prejudicado para perícia devido à chuva e à presença da equipe de resgate. Além disso, o corpo foi arrastado pelo chão de terra por alguns metros pelos funcionários do carro cadavérico, porque o saco rasgou, comprometendo ainda mais o trabalho pericial.

Apesar das informações prestados pelos policiais, o delegado Wagner Camargo Gouveia acionou o Instituto de Criminalística (IC) para realizar as perícias de praxe no local, além de exames residuográfico e necroscópico no falecido. Em princípio, Gouveia entendeu que os PMs agiram em legítima defesa, repelindo injusta agressão, mas considerou prudente instaurar inquérito e aguardar a conclusão dos laudos.

Os policiais apresentaram na delegacia uma pistola calibre 7.65, como sendo a arma que o desconhecido utilizou, e a sacola que ele carregaria. Dentro da sacola havia 149 porções de cocaína, quatro tubos de lança-perfume e a quantia de R$ 993,00. Apesar de o tiroteio ter ocorrido durante a tarde, eventuais testemunhas da ocorrência não foram catalogadas pelos PMs. (EF)

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