Homem incendeia viatura do Instituto de Criminalística e é preso, em Santos
Por Santa Portal em 16/08/2021 às 10:18
Um homem de 51 anos foi preso na madrugada do último domingo (15) por incendiar uma viatura do Instituto de Criminalista de Santos, no Centro. As chamas foram contidas por policiais, com ajuda de um extintor de incêndio.
Por volta de 0h30, policiais civis lotados na Delegacia Seccional de Santos de Polícia avistaram um clarão pelas câmeras de monitoramento e decidiriam averiguar o que estava acontecendo. Quando chegaram na Rua São Francisco, de esquina com a Rua Itororós, perceberam que a viatura estava em chamas. Então pegaram um extintor e apagaram o fogo.
Ao voltarem para o prédio, ouviram o alarme de outro veículo da polícia disparando. A viatura estava com o vidro traseiro esquerdo quebrado e um homem foi flagrado tentando furtar equipamentos utilizados pelos profissionais.
Segundo os policiais, o suspeito “falava nada com nada” e “aparentava ter transtornos mentais”.
O homem foi preso e encaminhado para a cadeia pública.
Presidente do sindicato responsabiliza o Governo de Estado
Segundo o presidente do Sinpolsan, Renato Martins, a situação reflete o descaso do Governo do Estado com a instituição e a falta de seriedade com o dinheiro público. “As viaturas policiais permanecem ao relento, sem abrigo, jogadas no logradouro público. Não surpreende o fato, inclusive a situação das viaturas da maioria das Unidade, que estão em péssima situação”, destacou.
Martins disse, em entrevista ao Santa Portal, que as viaturas estão enferrujadas, com furos, desalinhadas e inseguras. “E não é diferente com os veículos apreendidos pela Instituição, que também ficam jogadas pelas ruas, no entorno das Delegacias, depreciando, enferrujando, à mercê do vandalismo e dos pequenos delitos, pois o Estado não providencia garagem para viaturas, nem pátio de recolhimento seguro para veículos apreendidos. E, curioso, é que aqui na região, há terrenos sendo objeto de leilão pelo Estado que poderiam ser utilizados para tal finalidade. Ou seja, é muito descaso e incompetência”, concluiu.
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