Guarujá e Peruíbe entram para consórcio de municípios para adquirir vacinas
Por #Santaportal em 23/03/2021 às 22:27
BAIXADA SANTISTA – As prefeituras de Guarujá e de Peruíbe aderiram ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar) para a aquisição de vacinas contra a covid-19. A iniciativa é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Os projetos foram encaminhados pelos prefeitos das cidades às Câmaras de Vereadores e aprovados na última semana.
Guarujá aderiu ao consórcio para compra de até 70 mil vacinas contra a covid-19. A medida é vista pelo Município como uma forma de complementar o quantitativo de doses que está sendo disponibilizado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, para a campanha de imunização contra a covid-19.
Não aderimos ao consórcio para confrontar o PNI, pelo contrário. O intuito é somar forças para que as doses cheguem ao maior número de brasileiros possível. Quanto mais vacinas tivermos à disposição, melhor. Imunizar o maior número de pessoas é a única forma de frearmos este altíssimo nível de contaminação e internações. Não podemos permitir que esse vírus continue a ceifar vidas desta maneira, diz o prefeito Válter Suman.
Peruíbe
Em Peruíbe, o prefeito Luiz Maurício realizou o pedido à Câmara, que aprovou em unanimidade o projeto para integrar o consórcio. A lei regulamenta a aprovação de entrada para o protocolo de intenções entre municípios para a aquisição de vacinas para combate à pandemia do coronavírus, além de outras finalidades de interesse público relativas à aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.
Inicialmente, não está previsto qualquer investimento por parte dos municípios para adesão ao consórcio, pois a proposta inicial prevê angariar recursos advindos do próprio Governo Federal, de organismos internacionais ou doações de instituições privadas. E, com a compra oficializada, a distribuição ocorreria às cidades de maneira proporcional ao número de habitantes.
Há, também, a possibilidade do consórcio optar por adquirir os imunizantes com recursos próprios dos municípios. Neste cenário, ficou definido que a divisão de doses será de acordo com o que cada cidade investiu.