Guarujá atualiza Plano Municipal de Redução de Riscos

Por Santa Portal em 15/02/2024 às 16:00

Divulgação/Prefeitura de Guarujá
Divulgação/Prefeitura de Guarujá

A Prefeitura de Guarujá está atualizando o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), contratado para desenvolver o projeto, tem visitado as áreas de risco da Cidade, acompanhado das equipes da Defesa Civil Municipal.

De acordo com a Prefeitura, os técnicos do IPT já estão coletando imagens aéreas e em campo de pontos como o Morro do Sorocotuba e Morro do Bil, inclusive com o sobrevoo de drone. O objetivo é fazer um levantamento das áreas, com informações como o tipo de moradia, inclinação da encosta, distância entre casas, histórico de deslizamento, entre outros dados que permitam avaliar o risco dos locais.

Além da atualização do PMRR, o IPT faz o acompanhamento técnico de obras já realizadas e de outras a serem iniciadas para a mitigação dos riscos relativos a escorregamentos, como na Barreira do João Guarda, na Enseada. O trabalho de mapeamento e assessoria será realizado em 13 morros ao longo dos próximos meses.

Além da setorização do risco, o levantamento também indicará obras para mitigação do risco, tais como melhoria nos acessos, drenagem, limpeza e eliminação de descarte irregular de lixo, proteção superficial da encosta, contenções, acerto de geometria e retaludamento, entre outras intervenções estruturais.

Para o desenvolvimento integrado da gestão do novo plano, a Defesa Civil de Guarujá tem participado intensamente, garante o coordenador da unidade, Átila Gregório.

“Nós fiscalizamos e acompanhamos a execução. A intenção é que as áreas técnicas e as comunidades possam acompanhar e colaborar com a atividade. O interessante é que o trabalho inclui, além do mapeamento, a indicação de medidas para a redução de riscos, como intervenções ou, em último caso, até a remoção de moradias”, disse Gregório.

A última atualização do PMRR aconteceu em 2016 e também foi realizada pelo IPT. Neste relatório, ainda não constam as comunidades Vale da Morte e Nova Perequê (Quilômetro 8). Nele, são apontados 1.644 imóveis em áreas de encosta de morro, nos seguintes pontos: Barreira do João Guarda, Cantagalo, Morro da Bela Vista, Jardim das Flores/Morro do Engenho, Jardim Três Marias, Morro da Cachoeira, Morro da Vila Júlia, Morro do Bil, Morro do Outeiro, Perequê (morro), Vila Baiana, Vila Edna, Vila da Noite e Praia do Góes (Fortim).

Já em palafitas, são 5.485 domicílios, nas comunidades Cachoeira Plano, Santa Clara, Complexo Prainha, Caixão, Morrinhos 4, Perequê, Santa Cruz dos Navegantes, Santa Madalena, Santa Rosa e Sítio Conceiçãozinha. Sendo assim, são 7.129 famílias em áreas de risco.

Os próximos passos serão a integração da sociedade civil e das demais secretarias municipais, a fim de desenvolver planos para colocar as soluções necessárias em prática. “A atualização será importante não apenas para as chuvas fortes, mas também como preparação para as mudanças climáticas”, destacou o coordenador.

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