26/04/2023

Governo sanciona lei que torna Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro

Por Folha Press em 26/04/2023 às 14:46

Arquivo/Reprodução ANSA
Arquivo/Reprodução ANSA

O vice-presidente Geraldo Alckmin sancionou uma lei que torna o piloto Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro.
Senna se junta a nomes como: Tiradentes, Aleijadinho, Machado de Assis, Santos Dumont, Oscar Niemeyer e Paulo Freire, também patronos nacionais. O título é concedido a personalidades reconhecidas em suas áreas de atuação.
Alckimin é o presidente em exercício em função da agenda presidencial de Lula na Europa.

Proposta foi protocolada em 2019 pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), mas só foi aprovado pelo Senado em março deste ano. A lei foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU).

O que é um patrono nacional

Por definição, o título destina-se a alguém que defende uma causa, um ponto de vista. Pode ser um escritor, cientista ou artista escolhido pela academia para ser o tutor de suas cadeiras. Ou ainda um criador, padroeiro, protetor ou representante de uma ideia ou até mesmo da sua classe.

A escolha dos patronos no Brasil muitas vezes é feita por senso comum e popular. Mas para se tornar oficial, o título deve ser aprovado em lei pelo Congresso. A lei que estabelece critérios para a outorga do título de patrono ou patrona (Lei 12.458, de 2011) considera que a honraria deve ser destinada como uma forma de homenagem a pessoas que se destacam ou representam determinadas categorias como unidades militares, classes profissionais, ramos do conhecimento ou artes, academias e instituições, movimentos sociais e eventos culturais, científicos ou de interesse nacional, segundo a definição da Agência do Senado Nacional.

Ídolo de gerações

Nome histórico da Fórmula 1, Senna morreu em 1994 após um acidente fatal durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália. Mais de 200 mil pessoas participaram do velório do atleta, em São Paulo. À época, o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial e concedeu ao piloto honras de chefe de Estado.

Nascido em São Paulo, em março de 1960, Senna começou a carreira no automobilismo na década de 1970, no kart. Em 1984, o piloto estreou na Fórmula 1, sendo campeão mundial em três ocasiões: em 1988, 1990 e 1991.

O Brasil agora possui 31 personalidades oficializadas como patronas de suas áreas de formação ou de destaque.

Lista de patronos brasileiros aprovados pelo congresso

Ayrton Senna, patrono do esporte

Tiradentes, patrono da nação brasileira

Duque de Caxias, patrono do Exército

Machado de Assis, patrono das letras

JK, patrono da urologia

Oscar Niemeyer, patrono da arquitetura

Tancredo Neves, patrono da redemocratização

Chico Mendes, patrono do meio ambiente

Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, patrono da arte

Getúlio Vargas, patrono dos trabalhadores

Paulo Freire, patrono da educação

Carmen Velasco Portinho, patrona do urbanismo

Rose Marie Muraro, patrona do feminismo

Mário Covas, patrono do turismo

Nilo Peçanha, patrono da educação profissional e tecnológica

Florestan Fernandes, patrono da sociologia

Eduardo Gomes, patrono da Força Aérea Brasileira

Nelson Freire Lavenére-Wanderley, patrono do Correio Aéreo Nacional

Jeronymo Baptista Bastos, patrono do desporto na Aeronáutica

Aureliano Cândido Tavares de Bastos, Patrono dos Municípios Brasileiros

Milton Santos, patrono da geografia

Augusto Ruschi, patrono da ecologia

Antonio Carlos Gomes, patrono da música erudita

Tércio Pacitti, patrono da tecnologia da informação da Aeronáutica

Aldo Augusto Voigt, patrono dos oficiais especialistas em controle de tráfego aéreo da Aeronáutica

Luiz Gama, patrono da abolição da escravidão

Jorge da Silva Prado, patrono do material bélico da Aeronáutica

Padre Theodor Amstad, patrono do cooperativismo

Paulo Autran, patrono do teatro

Alberto Santos Dumont, patrono da Força Aérea Brasileira

Dom Helder Câmara, patrono dos direitos humanos

José Bonifácio, patrono da Independência

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