09/09/2018

Filhos de Bolsonaro discutirão com PF reforço à segurança da família

Por Agência Brasil em 09/09/2018 às 15:51

BRASIL – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), disse neste domingo (9) que ele e o irmão Flávio Bolsonaro terão reunião com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, nesta segunda-feira (10). Eles falarão sobre um possível reforço de segurança para o pai e para a família do candidato.

Jair Bolsonaro está internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde sexta-feira (7), quando foi transferido da Santa Casa de Juiz de Fora (MG). Ele sofreu um ataque à faca na última quinta-feira (6), enquanto fazia uma atividade de campanha pelas ruas da cidade do interior mineiro.

?Vamos bater papo lá (na Polícia Federal) para saber o que pode ser feito em relação à segurança. A gente sabe que ele (Jair) faz questão desse contato como povo e diante desse quadro é muito difícil fazer a segurança de uma autoridade, mas acredito que o nível de periculosidade que o Jair Bolsonaro se encontra é muito maior?, disse Eduardo Bolsonaro, em entrevista à imprensa. O deputado esteve neste domingo (9) no Hospital Albert Einstein, na capital paulista.

Sobre o estado de saúde do pai, Eduardo destacou que o quadro está evoluindo e que Jair Bolsonaro já começa a se movimentar mais pelo quarto com a ajuda de um andador. ?Os médicos falam que a recuperação dele está sendo boa, mas ainda está em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), está um pouco anêmico, está fraco, não está 100%, mas está melhorando bem?, contou.

Ainda sobre as investigações, Eduardo Bolsonaro disse considerar o ataque contra o pai como um ?atentado político? e ressaltou o fato de que Adélio Bispo Pereira, agressor confesso do deputado, foi filiado ao PSOL. ?Demonstra o viés marxista, esquerdista dele, sim. Isso é inegável. E tentou matar Jair Bolsonaro por acreditar que é uma pessoa que não pode chegar à Presidência da República?, declarou.

De acordo com informações do site  do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Adélio foi filiado ao PSOL entre os anos de 2007 a 2014. Em nota, o presidente nacional da legenda, Juliano Medeiros, disse que o fato de o agressor ter sido filiado ?não altera em nada o posicionamento do partido em relação ao inaceitável atentado sofrido por Jair Bolsonaro?.

O partido manifesta repúdio ao ataque sofrido pelo candidato à presidência e defendeu que o responsável responda pelos atos de acordo com a lei.

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