Família de criança de Guarujá pede ajuda para custear tratamento de leucemia

Por Gustavo Sampaio em 08/12/2023 às 06:00

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

O menino Arthur Andrade, de 11 anos, morador de Guarujá, precisa de toda a ajuda possível na sua luta contra a leucemia. Para isso, sua mãe, Gabriela, criou uma vaquinha para ajudar nos custos do tratamento.

Para conseguir ajudar nos gastos do tratamento e locomoção de diversas sessões de quimioterapia e radioterapia em São Paulo, Gabriela tem esperança de atingir a meta para ajudar no tratamento de Arthuzinho.

Essa é a segunda vez que Arthuzinho, como é chamado por familiares, luta contra um câncer. Arthur ainda com seus três anos, em 2015, passou por diversos médicos em Guarujá até ser diagnosticado com leucemia.

“Quando descobrimos foi um baque para a gente, né? Foi um susto, né? Foi difícil. Mas graças a Deus deu tudo certo”, disse Gabriela.

O menino Arthur fez o tratamento e conseguiu se recuperar totalmente da doença, encerrando o tratamento em 2018. Um dos objetivos da mãe e de Arthur, era de que o garoto conseguisse voltar à rotina normal.

De acordo com a mãe, o garoto não foi à escola durante o tratamento da primeira leucemia, além de não poder realizar atividades físicas. E como a própria mãe de Arthur disse, “vivia sempre no mundinho dele, isolado”.

Mas cinco anos após ter encerrado o tratamento e ter sido curado do câncer, o garoto Arthur acabou reclamando de dores para mãe logo após começar a praticar basquete e futsal. Após algumas idas ao médico foi novamente diagnosticado com leucemia, dessa vez, nos testículos. 

“Ele vai ter que fazer o tratamento com quimioterapia e radioterapia. E sempre quando a doença volta, a dosagem é mais alta, então tudo é mais forte. Para a gente foi um baque maior ainda”.

Gabriela ainda reforçou que o filho não tem a total noção do que é um câncer, não tem o entendimento da gravidade da doença, mas que a família tenta a todo momento distrair e dar todo o apoio possível a Arthur.

“Falamos que ele vai vencer de novo, que ele não está sozinho, muitas pessoas que gostam dele e amam ele estão do lado dele, e tudo que pudermos fazer por ele, a gente vai fazer”. 

Arthur conseguiu terminar o ano escolar e já começará o tratamento assim que sair o resultado da biópsia. Com isso, outra dificuldade que a família vai enfrentar é a do tratamento ter de ser feito em São Paulo, pois ao contrário do tratamento contra a primeira leucemia, esse não tem como ser feito em Santos, apenas na Capital.

Isso faz com que o custo das viagens fique muito caro para Gabriela. Pois, de acordo com ela, muitas vezes a família tem que subir a serra mais de uma vez por semana. Por não ter um carro, acaba ficando dependente de outras pessoas, além de carros por aplicativo ou ônibus.

“Toda semana nós estamos indo, quando não é uma, são duas vezes por semana, então é muito gasto. A gente não tem carro próprio então a gente sempre depende de alguém. Quando a gente não consegue alguém, a gente tem que pagar ônibus ou Uber, então não está sendo fácil”.

Além dos custos da viagem, existem também os custos para que as restrições médicas de Arthur sejam seguidas e respeitadas. Gabriela especificou que uma das restrições é a alimentação. 

“Ele não pode mais ter uma alimentação qualquer, ele precisa comer tudo natural, ele não pode conservantes, nem nada do tipo, tudo tem que ser natural e equilibrado, nada com muito sal, nada de refrigerante, só suco natural e muita água. Tudo mais difícil e restrito para ele”.

Quem deseja contribuir com a vaquinha e ajudar Arthur e sua família com os custos do tratamento, é só acessar o link e doar a quantia que quiser, toda doação é importante.

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