Falcão promete Santos forte para 2023 e fala em dar alegria ao torcedor
Por Guilherme Esron em 18/11/2022 às 11:00
Paulo Roberto Falcão foi oficialmente apresentado como o novo coordenador esportivo do Santos, na última quinta-feira (17). Por ter sido diagnosticado com covid-19, a entrevista coletiva que aconteceria no CT Rei Pelé precisou ser remota via zoom.
Falcão disse que fará de tudo por um Santos mais competitivo e criativo em 2023, resgatando a essência e o DNA ofensivo que sempre foi característico do Peixe.
“Estamos conversando muito. Vamos ter agora uma conversa com eles (comissão técnica). Vamos ter uma lista de jogadores, vou fazer um raio-x em relação a isso. O torcedor do Santos sofre quando as coisas não andam bem. Eu estou nesse mundo do futebol há pelo menos 50 anos, convivo com isso. A única coisa que tenho convicção é de que temos que fazer todo o possível (para fazer o Santos forte)”, falou Falcão.
O ex-meio campista da seleção brasileira acredita que pode fazer o Santos brigar com os times de ponta, trazendo o protagonismo de volta à Vila Belmiro. Mas que para isso será necessário bastante criatividade para gerir o departamento de futebol sem os recursos adequados. O clube está com pouco dinheiro para fazer grandes investimentos e conta com um orçamento bem menor que os clubes que dominam o futebol nacional atualmente.
“Temos que procurar jogadores que podemos ver rendimento. Queremos um time intenso e competitivo. Esse é o nosso desafio. Buscar jogadores no mercado, entender o que precisamos, não correr o risco no mercado. Vamos começar esse trabalho a partir de hoje à tarde (17). Vamos começar a montar, já temos jogadores nesta lista”, afirmou Falcão.
Além de reforços que estejam 100% comprometidos com o time, o Santos irá, mais uma vez, utilizar bastante os jovens talentos das categorias de base. Nomes como Miguelito, Ivonei e Jair Cunha, devem ser promovidos ao elenco profissional oficialmente.
“Vou conversar com os profissionais que lá estão, tenho admiração pela base, pelos guris que começam a ter o sonho de jogar em um grande time. Eu comecei no Internacional com 11 anos, o meu primeiro treino tinha mais de 300 garotos. O meu irmão Pedro, muito torcedor do Santos, me levou lá. Fui aprovado, sei do seu sonho e convivi com essa gurizada. Precisamos ter muito cuidado. Tratar bem as pessoas que jogam bem não é difícil, difícil é administrar todos”, disse o coordenador.