31/03/2015

Ex-namorada do suposto assassino de Dan Nunes presta depoimento

Por #Santaportal em 31/03/2015 às 19:17

SANTOS – A vendedora de 31 anos, ex-namorada e mãe do filho do suspeito do assassinato do cantor Dan Nunes, compareceu ao 3º DP de Santos para prestar depoimento em relação ao caso. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de crime passional e a moça, que confirmou envolvimento amoroso com ambos em épocas bem distintas, é tida como “pivô” do ocorrido. O cantor de 25 anos foi morto na madrugada de segunda-feira (25) após se apresentar no bar Baccará, no bairro Embaré, em Santos (SP). Ele conversava com conhecidos quando recebeu um tiro pelas costas.

E. C. não atendeu a imprensa, mas o delegado que investiga o caso, Jorge Álvaro da Cruz, deu entrevista às equipes de imprensa, entre elas a da Santa Cecília TV, logo após o depoimento da moça. E ele forneceu alguns detalhes do que foi contado pela vendedora, como sobre a ligação que recebeu de Thiago Batista de Barros, de 30 anos, o “Chupeta”, principal suspeito do crime, logo após o assassinato.

“Thiago disse a ex-namorada que havia feito uma besteira e que estava bastante arrependido. Falou também que estava acompanhado de uma pessoa (que ainda não foi identificada), e que a mesma poderia confirmar o que havia ocorrido na noite do incidente”, disse o delegado do 3º DP de Santos.

Jorge Álvaro da Cruz revelou também que, em 2015, a jovem já havia registrado dois boletins de ocorrência contra ameaças de Thiago, nos meses de janeiro e março. E que um terceiro registro foi realizado em Praia Grande por conta de desavenças em relação a teor das conversas da vendedora em seu próprio celular.

A mulher relatou ao delegado que Thiago tinha muito ciúme de qualquer homem que se aproximasse dela e do filho, que tem apenas um ano. A vendedora contou ainda que o último contato que teve com o suspeito do assassinato aconteceu há sete meses.

Conforme o avanço das apurações sobre o crime, a Polícia Civil concluiu que a arma utilizada para matar Dan não foi uma pistola e que, desta forma, não pode ser considerado como acidental. “O disparo foi feito de um revólver, que tem sistema de acionamento de ação dupla, então é impossível que tenha sido acidental”, concluiu o delegado Jorge Álvaro da Cruz.

Thiago Batista de Barros continua foragido, mas um advogado, que disse ser se representante, compareceu ao 3º DP de Santos também nesta terça-feira alegando ser o responsável pela defesa do suspeito.

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