Em fiscalização, três caminhões são retidos e 21 autos de infração são lavrados
Por #Santaportal em 30/09/2020 às 12:52
FISCALIZAÇÃO – Três caminhões carregados com cargas perigosas, que apresentavam irregularidades, foram retidos na manhã desta quarta-feira (30), durante mais uma etapa da Operação Relíqua, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que conta com a participação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Polícia Militar e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A operação desta quarta-feira foi realizada na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na balança de pesagem do DER, no trecho em Cubatão. Até o meio-dia, foram fiscalizados 16 veículos, onde foram lavrados 21 autos de infração.
Segundo informações da ANTT, entre as irregularidades constatadas nos três veículos retidos estava extintores vencidos e problemas na sinalização do número da Organização nas Nações Unidas (ONU) referente ao produto. O objetivo da padronização da sinalização de segurança é o de facilitar a identificação dos produtos químicos perigosos nas atividades de transporte e, com isso, permitir maior agilidade e eficácia nas ações necessárias ao controle de situações acidentais.
Ainda conforme a ANTT, a operação foi realizada no sentido oposto ao Porto de Santos e os veículos retidos seguiam em direção à Capital e Cubatão. A fiscalização continua até as 17 horas desta quarta-feira.
Varredura no Porto de Santos
A primeira etapa da Operação Relíqua, varredura no Porto de Santos que tem como objetivo identificar cargas de produtos perigosos abandonadas, teve início no último dia 21 e segue até o próximo dia 8 de outubro.
Além do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a Autoridade Portuária de Santos, a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), a Receita Federal, as polícias Federal e Militar, o Exército, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq, o órgão regulador do setor), a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) participam desta operação.
O sinal de alerta para os riscos de cargas perigosas no cais santista foi aceso depois da tragédia na região portuária de Beirute , no início de agosto. A explosão provocou tremores comparados a um terremoto de magnitude 3,3 na escala Richter. O número de mortos passou de 170. Mais de 6 mil pessoas ficaram feridas na capital do Líbano.
Foto: Divulgação/ANTT
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