16/12/2020

Diretora do FMI acredita que fim do auxílio emergencial pode afetar recuperação econômica

Por #Santaportal em 16/12/2020 às 07:21

A diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional) Kristalina Georgieva estimou que o fim prematuro pode significar obstáculos para recuperação econômica do Brasil, bem como pode aumentar a desigualdade e fazer com que o país alcance a marca de 24 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza.

O auxílio emergencial foi instituído em abril para amparar famílias afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Os beneficiários receberam parcelas mensais de R$ 600 até setembro. A partir de então, o valor caiu para R$ 300.

Na última terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro reiterou que o benefício não será prorrogado, mas informou que o governo federal tentará “aumentar um pouquinho” o Bolsa Família.

Georgieva defende que há espaço fiscal e que deve ser usado para acelerar a recuperação econômica. No entanto, no caso do Brasil, a margem é limitada e por isso, é fundamental que as autoridades se comprometam com o teto fiscal ao mesmo tempo em que a proteção mais vulnerável é protegida.

A economista acredita que o início da vacinação é uma boa notícia e quanto mais rápido for o avanço em relação à vacinação, melhor será o resultado da recuperação econômica.

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