10/12/2018

Diplomado pelo TSE, Bolsonaro pede a confiança de todos os brasileiros

Por Agência Brasil em 10/12/2018 às 17:51

POLÍTICA – O presidente eleito, Jair Bolsonaro, foi diplomado, por volta das 16h30 desta segunda-feira (10), em solenidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assim como o vice Hamilton Mourão. A diplomação é o ato formal de confirmação de que os candidatos cumpriram todos os requisitos para exercer o mandato e poderão tomar posse.

Os diplomas são assinados pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber. No documento constam o nome do candidato, o partido ou a coligação pela qual concorreu e o cargo para o qual foi eleito.

Bolsonaro e Mourão foram levados à sessão pelos ministros do TSE Luís Roberto Barroso e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto. Foram saudados com aplausos pelos presentes. Em seguida, a Banda dos Fuzileiros Navais executou o Hino Nacional. Jair Bolsonaro acompanhou o hino com a mão no peito.

O TSE enviou cerca de 700 convites para a solenidade. Entre os presentes, o ministro Luiz Fux, representando o Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), a procuradora-geral eleitoral, Rachel Dodge, e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Lamachia.

Discurso
No discurso de diplomação, Bolsonaro, prometeu governar para todos, sem qualquer distinção ou discriminação. Jair Bolsonaro pediu a confiança daqueles que não votaram nele. Também afirmou que o voto popular é um ?compromisso inquebrantável?. Segundo ele, a construção de uma nação mais justa depende da ?ruptura de práticas que retardaram o progresso no país?, como mentiras e manipulação.

?A partir de 1º de janeiro, serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade ou religião?, afirmou o presidente eleito durante a cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bolsonaro disse que a diplomação representa o reconhecimento da decisão do eleitorado brasileiro, em ?eleições livres e justas?. O presidente eleito agradeceu ainda o trabalho da Justiça Eleitoral, o apoio da família e os 57 milhões de votos que recebeu, mas agradeceu, em primeiro lugar, ?a Deus por estar vivo?, após ter sido esfaqueado no início da campanha eleitoral. 

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