04/05/2024

Coro Céu da Boca explora a poética infantil em novo espetáculo

Por Beatriz Pires em 04/05/2024 às 13:00

Divulgação
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Com quase 20 anos de história, o Coro Céu da Boca fará sua primeira apresentação infantil em muitos anos neste sábado (4), às 19h. O espetáculo 3, 4 feijão no prato, 5, 6 poesia outra vez… será encenado no teatro arena Rosinha Mastrângelo, em Santos. É uma peça que promete encantar o público e traz uma poética especialmente desenvolvida para crianças, com muita afetividade e imaginação.

O coro, formado por professoras da rede pública, que já produziu apresentações sobre Fernando Pessoa e Cora Coralina, agora entrega uma reestreia da peça criada entre 2010 e 2011, desenvolvida principalmente para cativar as crianças da rede pública. Com a nova reformulação, o coro pretende encantar uma nova geração de crianças e adultos.

“O espetáculo surgiu por causa da rede pública, o desejo de levar nossas crianças das escolas municipais para o teatro, pensado para eles, com a poética da infância, a delicadeza do canto, da melhor palavra cantada e falada para essas crianças”, explica Iva Passos, regente do coro.

Além da apresentação, o grupo, em conjunto com algumas professoras participantes do projeto BrinqueMusicando, programa da rede pública, fará uma oficina pré- espetáculo. É um laboratório de corpo e voz, onde será trabalhado o autoconhecimento cênico, espacial e vocal. A oficina não é aberta ao público e os ingressos já estão esgotados.

“Estamos em uma nova pesquisa, mas é totalmente segredo, planejamos estrear daqui a um tempo. Ano que vem fazemos 20 anos e queremos comemorar esse marco”, conclui Iva.

Os ingressos para o espetáculo 3, 4 feijão no prato, 5, 6 poesia outra vez… custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia).

Quase 20 anos de Coro Céu da Boca

Desde 2005 em atividade, o Coro Céu da Boca surgiu a partir de um projeto da Secretaria de Educação, o brinquemusicando, que trabalha as linguagens artísticas com propostas em arte para a primeira infância.

Agora, como um coro independente da prefeitura, as professoras trabalham em um coro cênico, uma arte bastante antiga, muito escassa no Brasil, que pensa em uma dramaturgia, como viés de inspiração. O coro cênico pensa na representação combinada à uma temática, trabalhando a questão vocal e o corpo.

“A gente pensa que a fruição em arte é um direito de todos, da alma das pessoas, estar em contato com a arte, com a música, com o movimento, com a cena. O que a gente quer é levar para os lugares que têm menos acesso essa questão de como é o coro cênico, que ele é acessível a todas as pessoas”, conclui a regente.

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